O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,59% em junho depois de ter subido 0,52% em maio, com a maior pressão no varejo compensando a alta mais fraca no atacado, informou hoje (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado, entretanto, ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,69%, e levou o índice a acumular em 12 meses avanço de 10,70%.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, passou a subir 0,30% no mês, de alta de 0,45% em maio.
“Os principais destaques do IPA foram: óleo diesel (de 3,29% para 6,96%), leite in natura (de 7,47% para 4,40%) e automóveis (de 0,57% para 2,31%)”, destacou André Braz, coordenador dos índices de preços.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, passou a subir 0,71% em junho, de avanço de 0,35% no mês anterior.
A principal contribuição para esse resultado partiu do grupo Habitação, que deixou para trás a queda de 2,57% de maio e subiu 0,65% em junho. O destaque foi o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -13,71% em maio para -0,34% em junho.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 2,81% no período, de 1,49% em maio.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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