A Kavak é a avaliada em US$ 8,7 bilhões e já recebeu aportes de fundos globais como Softbank, Greenoaks, Founders Fund e DST Global.
A Kavak planeja investir US$ 180 milhões em uma expansão para quatro países: Colômbia, Chile, Peru e Turquia. Segundo a empresa, o objetivo é aportar US$ 120 milhões para estabelecer a maior operação de carros seminovos nos três países da América Latina, e os US$ 60 milhões restantes na consolidação da Turquia, onde a Kavak começou a atuar no fim do ano passado.
A expansão dos negócios da empresa mexicana, anunciada hoje (6), ocorre após demissões em massa no México, Brasil e Argentina. A Kavak dispensou 300 funcionários de suas operações brasileiras no último mês – a empresa não comentou os desligamentos.
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A startup planeja contratar outros 300 funcionários para as operações na Colômbia, Chile e Peru. O objetivo é estabelecer o maior centro de processamento de seminovos nesses países, com capacidade para mais de três mil carros por mês.
Segundo o CEO da Kavak, Carlos García Ottati, a chegada nesses quatro novos mercados reafirma a solidez financeira e empresarial da empresa. “A solução que estamos construindo é complexa e requer muito investimento, capital e tempo, mas seguimos fazendo progresso na América Latina e no mundo”, disse, em nota.
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Na Turquia, primeiro país onde a empresa atua fora do continente americano, o unicórnio pretende realizar mais de 300 mil transações até 2025. Inicialmente serão abertos quatro centros de operações em Istambul com mais de mil carros em inventário e potencial de recondicionamento de três mil carros por mês.
Com cinco rodadas de investimentos desde a sua fundação em 2016, a Kavak é a avaliada em US$ 8,7 bilhões (R$ 47,25 bilhões) e já recebeu aportes de fundos globais como Softbank, Greenoaks, Founders Fund e DST Global. Ao todo, a empresa captou US$ 1,6 bilhão em venture capital.
Atualmente, a startup opera em 24 cidades de nove países, e tem mais de oito mil funcionários em 75 centros logísticos.
“Nações em desenvolvimento compartilham os mesmos problemas ligados à falta de segurança, transparência e acesso ao crédito para o financiamento de veículos. Esses são os desafios que estamos buscando resolver e onde o nosso produto pode representar uma mudança significativa”, afirmou o CEO, em nota.
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