O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) pode não ter recursos suficientes para implementar um objetivo extra de manter o Reino Unido como um centro financeiro global competitivo, disse um representante do banco central nesta segunda-feira (18).
O governo britânico deve divulgar nesta semana um projeto de lei para explorar as “liberdades” pós-Brexit a fim de estabelecer suas próprias regras financeiras.
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Mas parlamentares sinalizaram ceticismo em dar aos reguladores uma missão secundária de competitividade, temendo que isso possa significar retornar à regulamentação de “toque leve” que terminou com bancos sendo socorridos há mais de uma década.
“Os padrões que o Reino Unido possui atualmente são, eu acho, altamente reconhecidos internacionalmente”, disse Marjorie Ngwenya, escolhida pelo Ministério das Finanças como novo membro externo do Comitê de Regulação Prudencial (PRC, na sigla em inglês) do BoE.
O PRC toma as decisões mais importantes para a Autoridade de Regulação Prudencial (PRA), do BoE, cuja principal prioridade é manter os bancos e seguradoras em boa saúde e proteger os segurados.
“Não estou certa neste momento se a PRA tem recursos suficientes para poder considerar esse novo objetivo”, disse Ngwenya em audiência de confirmação com o Comitê Seleto do Tesouro do Parlamento.
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