Seguindo o desempenho positivo da véspera, o Ibovespa iniciou a sessão de hoje (7) em alta de 1,61%, por volta das 10h10 (horário de Brasília), e retomou a marca de 100 mil pontos (100.303). O principal índice da Bolsa brasileira acompanha o desempenho dos índices futuros de Wall Street e do mercado europeu, que avançam nesta manhã.
Entre os indicadores econômicos no cenário doméstico, o destaque ficou para a divulgação do IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna). Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o índice passou a subir 0,62% em junho, após um avanço de 0,69% no mês anterior com recuo nos preços de grandes commodities.
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Apesar da leve desaceleração, o número ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,59%, e levou o índice a acumular, nos 12 meses até junho, alta de 11,12%.
Por aqui, as atenções dos investidores continuam na PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Auxílios, que deve ser votada em segundo turno na Câmara. O impacto fiscal calculado em R$ 41 bilhões e a intenção do governo é sancionar o projeto antes do recesso parlamentar, em 17 de julho.
No radar corporativo, a TIM Itália, controladora da Tim Brasil, divulgou um comunicado sobre seu plano de transformação, no qual está prevista uma possível separação de ativos de infraestrutura de rede fixa (NetCo) de serviços (ServiceCo com TIM Consumer, TIM Enterprise e TIM Brasil).
Cenário internacional
Nos Estados Unidos, o mercado está de olho nas últimas informações da ata da última reunião do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), que foi divulgada ontem (6) pela tarde. O texto, de 12 páginas, mencionou 90 vezes a palavra “inflação”, mas não mencionou o risco de recessão – maior temor do mercado.
As autoridades do Fed reiteraram a luta contra a inflação e sinalizaram uma outra alta de 50 ou 75 pontos-base para a próxima reunião (26 e 27 de julho).
Nesta manhã, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou que os novos pedidos de seguro-desemprego subiram para 235 mil na semana encerrada em 2 de julho, acima das expectativas do mercado, que esperavam 230 mil.
O Dow Jones futuro opera em alta de 0,61%, aos 31.201 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq seguem o campo positivo, com valorizações de 0,46% e 0,41%, respectivamente.
O mercado europeu também acompanha o bom humor externo. Mais cedo, a ata da última reunião de política monetária mostrou que as autoridades do BCE (Banco Central Europeu) debateram indicar um aumento maior dos juros para este mês.
Temendo que a inflação rápida se enraíze, o BCE informou um aumento de 0,25 ponto percentual no mês seguinte e um movimento potencialmente maior em setembro, a ser seguido de um aperto gradual nos próximos meses.
Na Ásia, as Bolsas fecharam em alta, apesar do crescente temor com novos casos de Covid-19 na China. Em Tóquio, o Nikkei valorizou 1,47% e, em Seul, o Kospi avançou 1,84%. O Xangai terminou em alta de 0,27% e o Shenzhen subiu 0,93%. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,26% e, em Taiwan, o Taiex teve alta de 2,51%.
O dólar comercial recua 0,36% na sessão de hoje, a R$ 5,40. (Com Reuters)
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