O Ibovespa encerrou a semana em leve queda de 0,11%, aos 98.925 pontos. Com isso, a Bolsa brasileira deixou de registrar a sua sexta variação positiva consecutiva, que vinha cravando desde a última sexta-feira (15). Na semana, no entanto, registrou alta de 2%.
O principal índice da B3 foi na contramão das Bolsas internacionais, mas seguiu o movimento negativo de Wall Street, que digerem os resultados fracos das empresas de tecnologia e as prévias ruins dos PMIs.
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Na véspera, a Snap anunciou que o faturamento do segundo trimestre somou US$ 1,11 bilhão (R$ 6 bilhões), o que representa um avanço de 13% ante mesmo período de 2021. O resultado, no entanto, ficou abaixo dos US$ 1,14 bilhão (R$ 6,2 bilhões) esperados pelos analistas, segundo consenso da Refinitiv.
Hoje, antes da abertura do mercado de NY, o Twitter informou um prejuízo líquido de US$ 270 milhões. Para a empresa, o recuo é um reflexo das incertezas relacionadas à aquisição de Elon Musk e à queda do mercado de anúncios digitais.
A atividade empresarial do país teve contração pela primeira vez em quase dois anos em julho, com uma forte desaceleração no setor de serviços compensando o crescimento modesto.
Em meio a esse cenário, o Dow Jones recuou 0,43%, aos 31,899 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq cederam 0,93% e 1,87%, respectivamente.
Por aqui, o destaque entre as maiores quedas do dia ficou para o IRB Brasil (IRBR3), que viu uma desvalorização de 8,72%, negociado a R$ 2,00. Mais cedo, a empresa divulgou um prejuízo líquido de R$ 273,1 milhões em maio, revertendo, assim, o lucro de R$ 7,5 milhões de um ano antes.
Segundo dados preliminares da empresa, a despesa com sinistro teve uma alta de 73,2% no período, indo para R$ 631,3 milhões, enquanto a sinistralidade avançou de 73,2% para 131,3%. A companhia disse que a operação foi impactada pelo segmento agro.
Na mesma esteira, aparecem os papéis de Lojas Americanas (AMER3), Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Azul (AZUL4), com quedas de 5,91%, 4,98% e 4,56% e 4.38%, respectivamente.
Do lado contrário, a BRF (BRFS3) foi o papel mais valorizado do dia, com alta de 4,62%, a R$ 16,07.
A moeda norte-americana fechou em alta na sessão de hoje, conseguindo anular as perdas da manhã. O dólar comercial fechou praticamente estável, com variação positiva de 0,01% frente ao real, cotado a R$ 5,4977.
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