Uma medida do risco-país do Brasil fechou ontem (6) acima de 300 pontos-base, renovando seu maior patamar desde maio de 2020 em meio a movimento globalmente coordenado de fuga para a segurança e persistentes riscos fiscais domésticos.
O custo de proteção contra calote da dívida soberana brasileira mensurado por Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos fechou a última sessão em 300,47 pontos-base, máxima para encerramento desde 22 de maio de 2020 (304,01).
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Depois de ter chegado a cair para perto de 200 pontos no início de abril deste ano, o risco-Brasil se recuperou rapidamente ao longo do restante do segundo trimestre, disparando quase 70 pontos-base apenas em junho.
A confiança no Brasil tem sofrido com o azedamento do sentimento internacional em meio a temores crescentes de recessão global, afetada ainda pela tramitação no Congresso doméstico de medidas de ampliação e criação de benefícios sociais, que devem levar a gastos fora do teto fiscal.