A qualidade da carteira de empréstimos do Santander Brasil começa a dar sinais de estar sob controle, mas o banco ainda não está confortável para acelerar em linhas de maior risco, disse hoje (28) o presidente-executivo do grupo, Mário Leão.
“Todos os ajustes que fizemos desde o ano passado estão dando sinais de que deram resultado”, disse Leão a jornalistas, citando, entre outros fatores, a menor concessão de empréstimos sem garantias.
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Após ter subido por três trimestres consecutivos a partir da segunda metade do ano passado, na base sequencial, o índice de atrasos da carteira do banco superior a 90 dias ficou estável em 2,9% no segundo quarto deste ano.
As provisões para devedores duvidosos, porém, atingiram R$ 5,75 bilhões de abril a junho, um aumento de 59,7% em relação ao mesmo período de 2021.
Leão disse não esperar uma deterioração adicional dos índices de inadimplência do banco.
“Mas ainda não estamos confortáveis para acelerar crédito em linhas sem colateral”, afirmou.
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