O Ibovespa iniciou o pregão de hoje (11) em alta de 0,86%, aos 111.176 pontos, por volta das 10h20 (horário de Brasília). Caso o patamar positivo se mantenha até o fechamento, o principal índice da Bolsa brasileira irá cravar a sua oitava alta consecutiva.
O mercado brasileiro segue o desempenho dos futuros de Wall Street e das Bolsas europeias, que avançam nesta manhã após sinais de alívio inflacionário nos Estados Unidos.
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Mais cedo, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) do país registrou queda de 0,5% em julho ante o mês anterior, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um avanço de 0,2%.
Ontem (10), foi divulgado que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em julho, ante alta de 1,3% no mês anterior e expectativa de aumento de 0,2%.
Com isso, a expectativa é de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) alivie o aperto monetário, saindo de uma estimativa de aumento de 0,75 ponto percentual para 0,50 ponto percentual na próxima reunião.
Por lá, o pré-mercado opera em alta na sessão de hoje, com Dow Jones futuro subindo 0,84%, aos 33.540 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq avançavam 0,81%, aos 4.244 pontos, e 0,85%, aos 13.505 pontos.
O dólar iniciou a sessão em leve queda frente ao real, com desvalorização de 0,18%, a R$ 5,0756.
Na Ásia, os mercados refletiram o bom humor norte-americano. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou forte, com alta de 2,40%. Em Seul, o Kospi acelerou 1,73% e, em Taiwan, o Taiex registrou valorização de 1,73%.
Na China, o Xangai subiu 1,60% e o Shenzen avançou 1,66%. A Bolsa de Tóquio ficou fechada por conta do feriado de Obon.
No cenário doméstico, o dia é agitado para os balanços corporativos, com resultados de Americanas (AMER3), JBS (JBSS3), Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3), B3 (B3SA3) e mais 28 empresas da Bolsa.
Mais cedo, a Azul (AZUL4) anunciou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, após registrar lucro de R$ 1,1 bilhão um ano antes.
Na agenda econômica brasileira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o volume de serviços no Brasil chegou ao final do segundo trimestre, pelo segundo mês consecutivo, em alta. O dado veio acima do esperado, apesar de um cenário de inflação elevada no período. O volume avançou 0,7% em junho ante maio.
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