Seguindo o desempenho negativo do pré-mercado dos Estados Unidos, o Ibovespa iniciou o pregão de hoje (16) em queda de 0,14%, aos 112.875 pontos, por volta das 10h24 (horário de Brasília).
Investidores aguardam a ata da última reunião do FOMC, comitê de política monetária do Federal Reserve (banco central norte-americano), que será divulgada amanhã (17). O documento pode dar mais pistas sobre o aperto monetário no país.
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Na semana passada, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) apresentou estabilidade em julho ante o mês anterior (+1,3%), de acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.
Com isso, o mercado passou a aliviar as apostas de um tom mais agressivo do banco central dos Estados Unidos. Se antes era esperado mais um aumento de 0,75 ponto percentual em setembro, hoje já é esperado 0,50 p.p.
Apesar do alívio, vale ressaltar que o Fed já sinalizou que precisa de vários meses de queda do crescimento dos preços antes de suspender a sua luta contra a inflação — atualmente a mais alta em 40 anos.
À espera de mais uma sinalização, os índices futuros de Wall Street registravam queda. O Dow Jones futuro caía 0,21%, aos 33.802 pontos; o S&P 500 recuava 0,29%, aos 4.285 pontos e o Nasdaq tinha queda de 0,32%, aos 13.637 pontos.
Sobre os indicadores da economia norte-americana, mais cedo o Departamento de Comércio informou que a construção de moradias apresentou queda (-9,6%) em julho, refletindo as altas taxas de hipoteca e dos preços de materiais.
O dólar registra alta de 0,86% frente ao real no início da sessão de hoje, a R$ 5,1355. A valorização da moeda segue o movimento de cautela no mercado de câmbio após baixos dados chineses aumentarem os receios de uma recessão global.
Na Ásia, as Bolsas fecharam mais uma vez sem uma única direção. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou forte, com queda de 1,05%.
Em Xangai o movimento foi contrário, com alta de 0,05% e, em Tóquio, o Nikkei fechou praticamente estável, com variação negativa de -0,01%. O Kospi, por sua vez, registrou ganhos de 0,22%.
No cenário doméstico, a atenção segue nos últimos resultados da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre.
Sobre os indicadores econômicos, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou que o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) da segunda quadrissemana deste mês caiu 1,28%, acumulando alta de 5,86% nos últimos 12 meses.
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