No Forbes Radar de hoje (15), a Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, queda de 45% ante o mesmo período do ano anterior. A Cosan reportou prejuízo de R4 125 milhões, enquanto a Cemig teve recuo de 97,4% no lucro.
A Dimed informou ao mercado que pagará juros sobre o capital próprio (JCP) no montante de R$ 8 milhões, representando o valor total de R$ 0,05381962 por cada ação ordinária.
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Confira os destaques:
Eletrobras (ELET3/ELET4)
A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, queda de 45% ante o mesmo período do ano anterior, devido “principalmente” aos efeitos da variação cambial negativa de R$ 625 milhões pela exposição de dívida da empresa em dólar.
Na noite de sexta-feira (12), a companhia disse que o resultado trimestral também foi impactado pela provisão para perdas em investimentos no montante de 890 milhões de reais, em função, principalmente, do aporte de capital realizado pela subsidiária Furnas na Santo Antônio Energia.
Ainda houve impacto de provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD), que somou R$ 694 milhões, influenciado pela inadimplência da distribuidora Amazonas Energia, em especial no que se refere à dívida financeira com a holding.
Cosan (CSAN3)
A Cosan apresentou prejuízo de R$ 125 milhões no segundo trimestre, por impactos financeiros diante de forte aumento no custo da dívida, apesar de ter tido um resultado operacional recorde.
O custo da dívida bruta encerrou o segundo trimestre em R$ 838 milhões, impactado negativamente pela desvalorização do real frente ao dólar no bônus perpétuo, maior CDI no período e aumento do saldo de endividamento bruto, com a quarta emissão de debêntures em maio.
O aumento da taxa de juros também gerou maiores despesas financeiras para todos os negócios.
Cemig (CMIG4)
O lucro líquido da Cemig caiu 97,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021, para R$ R$ 49,8 milhões.
No acumulado do ano até junho o lucro da Cemig alcançou R$ 1,5 bilhão, recuo de 36,45% em relação ao ano anterior.
M. Dias Branco (MDIA3)
A M. Dias Branco, líder nos mercados de biscoitos e massas no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 233,5 milhões no segundo trimestre, aumento de 64% ante igual período do ano passado, com melhora nos preços dos produtos e gestão de custos, que seguem altos, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) mais que dobrou para R$ 357,1 milhões, um avanço de 113,6% no ano a ano.
Mobly (MBLY3)
A Mobly apresentou prejuízo líquido de R$ 27,8 milhões no segundo trimestre de 2022, contra um prejuízo líquido de R$ 17 milhões no mesmo período de 2021, crescimento de 63,9%.
Tegra (TEGA3)
A Tegra registrou lucro líquido de R$ 47 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 88% na comparação anual.
Brisanet (BRIT3)
A Brisanet reportou prejuízo líquido de R$ 1,3 milhão no segundo trimestre de 2022, revertendo o lucro de R$ 9,5 milhões da mesma etapa de 2021.
Jalles Machado (JALL3)
A Jalles Machado aprovou sua 3ª emissão de debêntures incentivadas no valor total de R$ 350 milhões.
Dimed (PNVL3)
A Dimed informou ao mercado que pagará juros sobre o capital próprio (JCP) no montante de R$ 8 milhões, representando o valor total de R$ 0,05381962 por cada ação ordinária.
Acionistas na base da companhia em 22 de agosto terão direito a receber o valor, que será creditado em 31 de agosto.
Espaço Laser (ESPA3)
A Espaço Laser aprovou a emissão de R$ 615 milhões em debêntures, com prazo de vencimento de três anos.
CPFL (CPFE3)
A CPFL apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-T para conversão de registro de companhia aberta perante a CVM como emissora de valores mobiliários, da categoria “A” para a categoria “B”.
PetroReconcavo (RECV3)
A PetroReconcavo irá pleitear redução de royalties para o mínimo legal de 5% dos seus campos e de suas subsidiárias caracterizados como campos marginais.
Segundo a companhia, a resolução da ANP nº 877 dispõe sobre o enquadramento de campos marginais para campos terrestres que obedeçam alguns critérios.
No início do mês, a ANP classificou 51 das concessões da companhia e suas subsidiárias como campos marginais. (Com Reuters)