A PRIO registrou lucro líquido de US$ 140 milhões (R$ 739 milhões) para o segundo trimestre, mais que o dobro dos US$ 66,07 milhões (R$ 348 milhões) obtidos no mesmo período do ano anterior, conforme balanço divulgado hoje (3).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou o recorde de US$ 269,28 milhões (R$ 1,4 bilhão), ante US$ 121,5 milhões (R$ 639 milhões) na comparação anual.
Na mesma linha, a receita líquida do segundo trimestre marcou uma máxima histórica de US$ 337,3 milhões (R$ 1,7 bilhão), com alta de 95% ante a do mesmo período de 2021.
A companhia atribuiu os resultados, principalmente, ao aumento de 18% no volume de vendas de petróleo, com 3,3 milhões de barris no período, além da alta do Brent, que chegou a US$ 123,58 (R$ 652) por barril em junho.
No segundo trimestre de 2021, segundo a companhia, a referência internacional para os preços do petróleo estava em uma média de US$ 69,08 (R$ 364). As cotações foram oneradas neste ano pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou sanções ocidentais contra os russos.
Além disso, a empresa disse que chegou ao menor patamar de custo de extração de óleo (lifting cost), de US$ 11,10 (R$ 58,65) por barril, ante US$ 14,20 (R$ 75) por barril no segundo trimestre de 2021.
“Acreditamos que a melhor proteção contra a volatilidade do Brent é a redução do lifting cost e esse continuará sendo um dos pilares para os nossos projetos. Estamos muito otimistas”, disse em nota o CFO da PRIO, Milton Rangel.
“A nossa produção atual de óleo atingiu 52 mil bpd e esperamos agora uma expressiva redução no lifting cost ao longo dos próximos trimestres”, acrescentou.