Após foco em corte de custos no primeiro semestre, o Magazine Luiza entende que a manutenção do crescimento de margem no restante de 2022 tem que vir do crescimento de vendas, disse o presidente da varejista hoje (12).
“Parte importante do ganho de margem a partir de agora tem que ser de alavancagem operacional”, disse Frederico Trajano, diretor presidente da varejista, em conferência com analistas nesta manhã.
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Ele afirmou que algumas iniciativas para redução de despesas serão implementadas no segundo semestre, mas é “mato mais baixo” em relação às necessidades iniciais.
O Magazine Luiza espera que vendas de categorias mais tradicionais, como eletroeletrônicos, reflitam no segundo semestre a evolução de indicadores macroeconômicos, como a inflação e a taxa de juros. Fatores como Copa do Mundo, Black Friday e Natal também devem ajudar.
A empresa divulgou na véspera prejuízo líquido ajustado de R$ 112 milhões no segundo trimestre, após lucro de R$ 89 milhões um ano antes, diante do efeito dos juros no resultado financeiro e leve alta de vendas totais, enquanto as margens mostraram avanço.
A margem Ebitda ajustada foi de 5,7%, alta de 0,6 ponto percentual contra um ano antes e de 0,7 ponto frente ao primeiro trimestre.
Trajano disse ainda que o foco do Magazine Luiza no âmbito do marketplace segue sendo adicionar vendedores e elevar as vendas dentro da métrica GMV, sendo que uma monetização maior virá naturalmente, na visão dele.
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