A transmissora de energia Taesa (TAEE11) reportou um lucro líquido de R$ 564 milhões no segundo trimestre, 19,2% menor em relação à cifra de um ano antes.
Segundo a companhia, o indicador foi afetado pelo menor IGP-M no período (3,71%, contra 8,78% há um ano), que impacta negativamente a receita de correção monetária de algumas de suas concessões.
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Além disso, a Taesa citou um aumento de suas despesas financeiras líquidas, como resultado do aumento do CDI e do IPCA e do maior volume de dívida líquida, e uma redução na margem de implementação de infraestrutura devido à entrada em operação do projeto de Janaúba e menores investimentos nos empreendimentos em construção.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da transmissora alcançou R$ 706,1 milhões no segundo trimestre, um recuo de 4,7% no comparativo anual.
Os impactos negativos no resultado do trimestre foram parcialmente compensados pelo aumento das receitas de operação e manutenção e de remuneração do ativo contratual, disse a empresa.
A receita líquida somou R$ 847,7 milhões no período, queda de 6,3% sobre o segundo trimestre de 2021.