O Banco do Brasil (BBAS3) sinalizou nesta quinta-feira (22) que vai perseguir níveis ainda maiores de rentabilidade, uma vez que tenta concorrer mais frontalmente com seus rivais privados.
“O BB deve buscar um patamar de rentabilidade mais arrojado, disse o presidente-executivo da instituição financeira, Fausto Ribeiro, durante o encontro anual de executivos do banco com investidores e analistas.
O banco controlado pelo governo federal teve lucro recorrente de abril a junho de R$ 7,8 bilhões, alta de 54,8% ante mesma etapa de 2021 e bem acima da previsão média de analistas, de R$ 6,48 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 20,6%, alta de 6,1 pontos percentuais sobre um ano antes.
Enquanto isso, o índice no período foi de 20,8% para o Itaú Unibanco (ITUB4), de 18,1% para o Bradesco (BBDC4) e de 20,8% para o Santander Brasil (SANB11).
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Segundo executivos do Banco do Brasil, a evolução da rentabilidade deve ter como alicerces fatores como a combinação de níveis crescentes de margem líquida nas operações de crédito com crescimento controlado da inadimplência nos próximos trimestres.
No segundo trimestre, o controle do índice de atrasos acima de 90 dias fez as despesas do BB com provisões para perdas esperadas com calotes ficarem praticamente estáveis, enquanto Bradesco, Itaú e Santander expandiram suas reservas em 52,5%, 60,6% e 24,6%, respectivamente.
“Nossa carteira de crédito está limpa dos efeitos da pandemia”, disse no encontro o vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, José Ricardo Forni. Ele se referiu aos efeitos da crise desencadeada pela Covid-19 que provocaram elevados níveis de renegociação de empréstimos com pessoas e empresas.
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