Analistas do Itaú BBA cortaram a recomendação das units do BTG Pactual para ‘market perform’, bem como reduziram o preço-alvo para R$ 31,00, de R$ 34,00 anteriormente, de acordo com relatório de hoje (21) a clientes.
Às 12h02 (horário de Brasília), as units do BTG caíam 4,66%, a R$ 26,00, pior desempenho do Ibovespa, que cedia 0,7%.
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Pedro Leduc e equipe afirmaram que os resultados do maior banco de investimentos da América Latina têm sido ótimos e que estavam mudando pouco suas estimativas, mas que discordavam dos múltiplos.
Eles destacaram que o retorno para o patrimônio (ROE) de 20% do BTG não é mas um diferencial em relação aos grandes bancos e a expansão de 12% esperada para o lucros em 2023 é semelhante, com desafios iguais se o crédito corporativo se deteriorar.
Na visão dos analistas, o múltiplo de preço sobre lucro estimado para 2023 do BTG, de 12 vezes, contra 6,5 vezes de bancos, significa um grande prêmio embutido nos negócios de alto crescimento/tarifas do BTG.
Leduc e equipe avaliaram, contudo, que se o humor no mercado melhorar por causa de juros globais, apostas em grandes bancos ou nomes de crescimento têm mais espaço para um ‘re-rating’.
No caso de as coisas piorarem, acrescentaram, o BTG ainda tem um alto prêmio de múltiplo versus grandes bancos, com menor amortecimento nas estimativas e um prêmio implícito robusto em outros negócios.
As novas projeções do Itaú BBA apontam lucro líquido de R$ 7,987 bilhões em 2022 e de R$ 8,935 bilhões em 2023, ante estimativas anteriores de R$ 8,073 bilhões e R$ 9,009 bilhões, respectivamente.
Para o ROE recorrente, eles veem agora em 19,5% neste ano e 18,7% no próximo. Antes, esperavam 19,7% e 18,8%, respectivamente.
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