Grandes pinotes de cotação em bolsa significam fortes alterações de patrimônio – para cima ou para baixo. Que o diga Luiza Trajano, principal acionista da rede de varejo Magazine Luiza.
Depois de ser uma das grandes estrelas da lista de bilionários nas últimas edições graças ao salto de seu patrimônio, a presidente do conselho administrativo da rede varejista viu sua fortuna minguar drasticamente neste ano.
O valor despencou cerca de 82% em 12 meses, passando de R$ 23,5 bi na lista de 2021 para R$ 4,3 bi na atual (ela caiu da 13ª para a 86ª posição). Movimento idêntico ocorreu com outros herdeiros acionistas da empresa.
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Essa variação decorre da cotação das ações da Magalu: depois de ser uma das companhias que mais se valorizou na bolsa em cinco anos (cerca de 1.400% após a guinada digital de 2016), a rede passou a ver seu preço cair no pregão a partir do segundo semestre de 2021.
Seu valor de mercado passou de R$ 137,5 bilhões na data de fechamento da lista do ano passado para R$ 25,1 bilhões na data de corte deste ano (31 de maio).
Entre os motivos estão os impactos da inflação nos lucros da empresa, o aumento da concorrência e uma freada no crescimento das vendas online.
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