A Rico deu o primeiro passo para entrar no setor bancário com o lançamento de sua nova conta digital, além dos cartões de crédito e débito. A novidade, divulgada na manhã de hoje (5), será disponibilizada inicialmente para uma parcela dos clientes da marca e estará disponível para o público geral até o fim do ano.
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Para trazer novos clientes, a conta digital não cobrará tarifas de abertura ou manutenção e terá serviços como Pix, TEDs ilimitados e diversos outros serviços comuns em bancos digitais.
Para ter acesso ao cartão de débito, basta ter uma conta digital ativa, enquanto para o cartão de crédito é necessário passar por uma análise de crédito realizada individualmente com base no score do cliente.
Com bandeira Visa Infinite, o cartão de crédito não possui anuidade e traz benefícios como investback de 1%, podendo chegar até 10% nas compras feitas na central de benefícios da corretora.
“Quando o cliente acumular pelo menos R$ 10,00 de investback, o benefício será automaticamente direcionado para um fundo de investimento em renda fixa, com remuneração equivalente à taxa do CDI, e que o cliente poderá usar quando quiser”, afirma Marta Pinheiro, sócia e diretora de banking services da XP Inc.
De acordo com Pinheiro, além do cartão e da conta digitais, em breve a Rico terá uma opção de investimento pelo cartão de crédito, onde a pessoa cadastra um valor de investimento mensal e paga direto na fatura.
“Até o fim do ano queremos oferecer a opção de o cliente criar investimentos por objetivo, de modo que ele tenha ainda mais gestão financeira no mesmo app”, diz.
Em 2022, a Rico destinou R$ 70 milhões em tecnologia, incluindo o novo serviço bancário, e afirma que espera triplicar o atual número de clientes da marca até 2025.
Diversificação
Controlada pela XP, a Rico diversifica suas atividades para obter um faturamento recorrente e menos dependente das oscilações do mercado. Em entrevista à Forbes, Thiago Maffra, CEO da XP, afirmou que a estratégia da empresa é seguir crescendo por meio da diversificação de produtos e serviços financeiros para além da corretagem e dos investimentos, atividade inicial da casa.
Segundo Maffra, o mercado financeiro brasileiro movimenta cerca de R$ 900 bilhões por ano, e o faturamento da XP está ao redor de R$ 12 bilhões.“Ainda temos muito espaço para crescer”, disse ele à Forbes.
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