A FlyBy Viagens, empresa que vende passagens aéreas na classe executiva com até 50% de desconto, está mirando o setor hoteleiro no ano que vem. A companhia, fundada pelos talentos Under30 Marco Fragali e Gianlucca Nahas, quer repetir com reservas de hospedagens o modelo de realizar reservas com preços mais baixos para seus clientes.
De acordo com Nahas, chefe de operações da companhia, o serviço terá mais de cem fornecedores que buscam garantir o melhor preço, além da opção de pagamento parcelado. A empresa espera que a nova vertente seja responsável por mais de R$ 60 milhões do faturamento anual.
“Estamos em fase final de negociação com algumas redes hoteleiras e com as consolidadoras. Queremos ter o serviço mais completo do mercado”, diz Nahas.
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Esse número vai representar um acréscimo significativo ao faturamento de 2022, estimado em R$ 120 milhões. A receita deste ano deverá ser 53% maior que a de 2021. Segundo Nahas, o resultado mostra que a procura por viagens voltou com toda a força neste ano, após a flexibilização das medidas contra o Covid-19.
Esse cenário, porém, é bastante influenciado pela situação econômica. “A instabilidade do câmbio é um desafio a ser superado pelo setor de turismo, uma vez que influencia os clientes na escolha dos destinos”, diz o executivo.
A saída é investir na sofisticação. “O mercado de luxo é menos sensível a incertezas econômicas do que o turismo de massa. Com a estabilização de questões sanitárias pós-pandemia, percebemos que esse segmento está crescendo até mais depressa do que no período pré-covid”, diz Nahas.
Com a alta na procura, a empresa, que aposta no modelo de vendas de passagens com milhas ou com o mix de milhas mais uma quantia em dinheiro, passará a disponibilizar os assentos executivos sem a necessidade do uso de pontos.
Para o executivo, além dos descontos, o serviço personalizado, que vai desde a compra dos bilhetes até o embarque, é um dos pontos fortes da companhia.
“O período da pandemia mostrou uma tendência de crescimento das empresas de turismo que se dispõem a prestar um serviço personalizado aos clientes”, diz ele. “Nós acompanhamos a migração de muitos passageiros que costumavam comprar passagens em sites para a FlyBy”, diz Nahas.
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