As quedas nos preços de combustíveis e leite ajudaram o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) a registrar recuo em outubro de 0,97%, uma deflação acima do esperado.
Em setembro, o índice havia caído 0,95%, e o dado divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira levou o IGP-M a acumular em 12 meses avanço de 6,52%.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de queda de 0,80%.
“No âmbito do produtor, os destaques foram óleo diesel (de -4,82% para -5,67%) e leite in natura (de -6,72% para -7,56%). Já no (índice ao consumidor), os destaques partiram de quedas menos intensas nos preços da gasolina (-3,74%) e do leite tipo longa vida (-8,26%)”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, caiu 1,44% no mês, de uma queda de 1,27% em setembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, passou a subir 0,50% em outubro, de variação negativa de 0,08% no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,04% no período, de 0,10% antes.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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