As ações da Suzano chegaram a subir 4% hoje (28), após reportar lucro líquido de R$ 5,45 bilhões no terceiro trimestre, revertendo resultado negativo registrado um ano antes, em desempenho acima do esperado.
O Ebitda ajustado da maior produtora mundial de celulose de eucalipto cresceu 36%, para R$ 8,6 bilhões, também superando as projeções de analistas. A companhia ainda anunciou novo programa de recompra de ações.
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Às 11h07 (horário de Brasília), os papéis subiam 2,82%, a R$ 54,51, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que caía 0,48%. Na máxima, chegaram a R$ 55,29 (+4,09%), maior cotação intradia desde março. No setor, as units de Klabin avançavam 3,33%.
“A Suzano entregou um conjunto impressionante de resultados”, afirmaram os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, do BTG Pactual.
“Apesar dos temores, ficamos satisfeitos em ver a empresa estabilizar amplamente os custos caixa da celulose e conseguir melhorar materialmente as realizações dos preços da celulose no trimestre”, afirmaram em relatório a clientes.
Em teleconferência sobre o balanço, executivos da companhia afirmaram ver demanda firme em todas as regiões por celulose e estar otimistas sobre preços no curto prazo.
Para o Bradesco BBI, os resultados no quarto trimestre devem permanecer sólidos, já que a realização de preços deve continuar a subir devido a defasagens de preços, enquanto os volumes devem permanecer saudáveis com condições de mercado apertadas.
“No entanto, continuamos preocupados com as perspectivas para o mercado de celulose em 2023, dada a demanda mais fraca, a redução dos gargalos logísticos e entrada de novas ofertas no mercado”, afirmaram Thiago Lofiego e equipe em relatório.
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