O mundo dos turistas é dividido em dois tipos de viajantes: os que gostam de planejar suas férias do início ao fim, e os que apenas dizem “vamos” e não planejam nada. Seja qual for o seu grupo, em ambos os casos ter as finanças organizadas é fundamental para que o itinerário – programado ou não – possa ser vivido com tranquilidade.
Segundo a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), o turismo nacional aumentou nos últimos meses. No primeiro semestre de 2022 houve um crescimento de 33,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O setor faturou R$ 94 bilhões. Apenas em junho, as atividades ligadas ao turismo tiveram ganhos de mais de R$ 16,4 bilhões.
O setor espera resultados ainda melhores para dezembro, pois será o primeiro ano desde o início da pandemia em as férias de fim de ano não oferecem grandes riscos para a saúde da população.
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Para quem pretende aumentar o faturamento do setor de turismo neste fim de ano, ouça as recomendações de Daiane Mohr, planejadora financeira da plataforma de distribuição de produtos financeiros Warren. Ela tem três sugestões para quem quer viajar sem ter de enfrentar um pesadelo na volta:
1) Saiba quanto poderá gastar
O primeiro passo é entender quanto dinheiro está disponível para a viagem, considerando as finanças atuais e os ganhos até o momento das férias. Segundo Mohr, criar uma carteira de investimentos de curto prazo é uma das opções para uma viagem tranquila.
“Se você começa a investir em outubro e pretende viajar em dezembro por 15 dias, é necessário colocar tudo na ponta do lápis: quanto tem para investir e o quanto consegue acumular até lá”, diz a planejadora financeira.
2) Visualize o que fazer
É comum que ocorram imprevistos. Para evitar consequências graves, a especialista da Warren sugere que o estilo da viagem esteja de acordo com o valor estimado antecipadamente. Mais conforto ou mais simplicidade? Diversas atividades ou explorar de forma autônoma? “Converse com seu companheiro de viagem e definam juntos o destino final, o que é prioridade para fazer e explorar, sempre com o valor das economias em mente”, afirma Mohr.
3) Exterior? Seja prático ao pensar no câmbio
“Geralmente o curto prazo não comporta um grande orçamento, porém todo dinheiro da viagem deve ser planejado para que não haja perda de valor na hora do câmbio. Pensando nisso, a dica final é escolher destinos no Brasil ou em países que não exijam documentação extra”, conclui a planejadora financeira.
A especialista destaca que o Brasil é rico em turismo para todos os estilos e gostos. Mas para quem quer visitar outros países, nossos vizinhos latino-americanos não exigem documentações extras e muitos deles possuem um câmbio favorável para o real.
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