A deflação do IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) perdeu força em novembro e o índice caiu 0,56%, depois de ter recuado 0,97% no mês anterior, com pressão dos preços em todos seus três subíndices.
A expectativa para o dado divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (29), segundo pesquisa da Reuters, era de recuo de 0,38%. Com o resultado de novembro, o índice passou a acumular em 12 meses avanço de 5,90%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, caiu 0,94% em novembro, de uma queda de 1,44% no mês anterior.
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Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-M, passou a subir 0,64% em novembro, de alta de 0,50% em outubro.
“No índice ao produtor, a soja foi o principal destaque ao registrar alta de 1,25%, ante queda de 0,66%, no mês anterior. No IPC, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu da gasolina, cuja taxa passou de -3,74% para 1,58%”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou o avanço a 0,14% no período, de 0,04% antes, sob pressão da alta de 0,53% no custo da mão de obra, de 0,31% em outubro.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.