Analistas do Goldman Sachs cortaram sua recomendação das ações da Petrobras de “compra” para “neutro”, argumentando um aumento da incerteza em torno das políticas a serem adotadas nos próximos anos, conforme relatório enviado a clientes após a publicação dos resultados do terceiro trimestre.
Na véspera, a estatal reportou lucro líquido de R$ 46,09 bilhões entre julho e setembro, alta de 48% ante o mesmo período do ano passado, com a disparada dos preços do petróleo.
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Além disso, o conselho da petroleira aprovou também na véspera o pagamento de dividendos de R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária em circulação, ou o equivalente a R$ 43,68 bilhões, superando com folga gigantes do setor no Ocidente, segundo cálculos da Reuters.
“Os pagamentos de dividendos têm sido um foco dos investidores de petróleo, enquanto o presidente eleito e outros funcionários mencionaram sua intenção de diminuir o pagamento de dividendos e promover investimentos em refino e energias renováveis, onde a Petrobras não tem um histórico significativo”, afirmaram os analistas do Goldman no relatório.
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