A Petrobras aumentou em 7,27% o preço médio do querosene de aviação (QAV) em suas refinarias no dia 1º de novembro, disse nesta sexta-feira (4) Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
O reajuste da última terça-feira (1) consta do site da Petrobras, mas não foi divulgado à imprensa.
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A alta se refere à comparação com os preços médios no dia 1º de outubro, segundo a associação.
A Acelen, que opera a refinaria de Mataripe, na Bahia, também reajustou o combustível, na mesma data, em 7,58% na comparação com o preço médio de 1º de outubro.
De acordo com a Abear, com o reajuste desta semana, o QAV acumula aumento de 58,8% de 1º de janeiro a 1º de novembro. O combustível responde por cerca de 40% dos custos totais de uma companhia aérea.
“O reajuste no preço do QAV mantém um cenário extremamente difícil para as empresas aéreas e é um tema de constante preocupação para nós e para todo o setor, pois representa quase metade dos custos da operação”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, em nota.
Aviação brasileira
“É urgente a revisão do modelo de precificação do QAV, pois 90% do combustível é produzido aqui, mas pagamos o preço de um produto importado”, acrescentou.
O cenário atual de intensa volatilidade ainda traz muitos desafios para a aviação brasileira, segundo a Abear.
“Além do QAV, a cotação do dólar também impacta os resultados das empresas, indexando cerca de 50% dos custos do setor.”
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