A rentabilidade imobiliária caiu 5,5% em comparação com 2021
Comprar imóveis diretamente como investimento pode não ser uma alternativa tão glamurosa quanto era nos tempos da inflação elevada. Atualmente existem opções com aportes menores e que trazem rentabilidade semelhante. Porém, para quem já possui um imóvel, a situação está melhorando.
Um estudo do portal Imovelweb indica que a rentabilidade imobiliária, que relaciona o preço de venda e o valor de locação, mostrou que são necessários 17,5 anos para recuperar o dinheiro investido em imóveis na cidade de São Paulo. Pode parecer um período longo. No entanto, para comparar, a relação preço/lucro média das 92 ações que formam o Ibovespa é 11,9. Os indicadores medem a mesma relação.
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A rentabilidade imobiliária caiu 5,5% em comparação com 2021, o que indica um cenário positivo para o investidor, pois está levando menos tempo para que o capital investido seja recuperado.
O preço dos aluguéis na capital paulista subiu 9,6% nos 12 meses até outubro, superando em 3,1 pontos percentuais a inflação de 6,47% acumulada no mesmo período. Os preços dos imóveis à venda subiram 5,7%, ficando abaixo do IPCA no acumulado de 12 meses.
Regiões e valores
Em termos de localização, as regiões periféricas são as que oferecem retornos melhores para o investidor. De acordo com o levantamento, as zonas Leste e Sul de São Paulo se destacaram e devem continuar chamando a atenção no meio imobiliário.
O Itaim Bibi, onde se concentram as maiores empresas do Brasil, segue liderando a valorização. O preço médio do aluguel residencial no bairro gira em torno de R$ 5 mil e é o mais caro da capital paulista, de acordo com o levantamento.
Por outro lado, o bairro mais barato para alugar um imóvel em São Paulo é na Cidade Tiradentes, onde o valor médio fica em torno de R$ 1 mil.
Os imóveis à venda mais caros também estão localizados nas zona Oeste, com o preço do m² chegando a R$ 15,2 mil. Na Cidade Tiradentes, o valor atinge R$ 2,8 mil, o mais barato do levantamento. Moema e Pinheiros estão na segunda e terceira posição do ranking dos mais caros, tanto na modalidade de aluguel, quanto na compra.
