O Ibovespa iniciou 2022 na casa dos 103 mil pontos, caiu para 96 mil pontos no início do segundo semestre e está encerrando o ano basicamente na estaca zero, com cerca de 102 mil pontos. Olhando a uma certa distância, pode parecer que o índice não sofreu muito com as mudanças econômicas e políticas do país, mas as ações que fazem parte dele mostram o contrário.
Pensando nisso, a Forbes encomendou um levantamento com o TradeMap para entender quais foram os ativos que mais subiram e caíram em 2022.
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Do lado positivo, os papéis da Dommo Energia (DOMMO3) registraram a maior rentabilidade do ano, acumulando alta de 257,6%. A Cielo (CIEL3), que ficou por muito tempo desacreditada pelos analistas, conquistou o segundo lugar no ranking, com valorização de 107,9% no período.
O terceiro lugar entre as maiores altas do ano ficou para as ações da PRIO (PRIO3), que avançaram 75% de janeiro a dezembro deste ano.
O quarto e quinto lugar foram ocupados por ativos da M. Dias Branco (MDIA3) e da Kepler Weber (KEPL3), com altas de 67,1% e 65,9%, respectivamente.
Entre os dez ativos com maior rentabilidade do ano também aparecem setores como o de seguros, água e saneamento, energia elétrica e siderurgia.
Do lado contrário do índice, a ação que registrou maior queda no ano foi da Espaçolaser (ESPA3), com recuo de 85,7% de janeiro a dezembro. Os papéis da Aeris (AERI3), com desvalorização de 84,6% e do IRB (IRBR3), com queda de 82,5%, ocupam o segundo e terceiro lugar do levantamento.
Completando os top 5 com maiores perdas no ano estão os ativos da Recrusul (RCSL3) e Infracommerce (IFCM3), que perderam 81,6% e 80,8%, respectivamente.
Confira a ranking completo:
Maiores altas
1. Dommo Energia (DMMO3)
Variação no ano: 257,6%
Segmento: Exploração, refino e distribuição de petróleo
2. Cielo (CIEL3)
Variação no ano: 107,9%
Segmento: Serviços financeiros
3. PRIO (PRIO3)
Variação no ano: 75%
Segmento: Exploração, refino e distribuição de petróleo
4. M. Dias Branco (MDIA3)
Variação no ano: 67,1%
Segmento: Alimentos diversos
5. Kepler Weber (KEPL3)
Variação no ano: 65,9%
Segmento: Máquinas e equipamentos industriais
6. Cury (CURY3)
Variação no ano: 65,4%
Segmento: Incorporação
7. Mills (MILS3)
Variação no ano: 65,1%
Segmento: Máquinas e equipamentos industriais
8. BB Seguridade (BBSE3)
Variação no ano: 63,4%
Segmento: Seguradoras
9. PetroRecôncavo (RECV3)
Variação no ano: 57,4%
Segmento: Exploração, refino e distribuição
10. Hypera (HYPE3)
Variação no ano: 50,9%
Segmento: Medicamentos
Maiores quedas
1. Espaçolaser (ESPA3)
Variação no ano: -85,7%
Segmento: Produtos diversos
2. Aeris (AERI3)
Variação no ano: -84,6%
Segmento: Máquinas e equipamentos industriais
3. IRB Brasil (IRBR3)
Variação no ano: -82,5%
Segmento: Resseguradoras
4. Recrusul (RCSL3)
Variação no ano: -81,6%
Segmento: Material rodoviário
5. Infracommerce (IFCM3)
Variação no ano: -80,8%
Segmento: Programas e serviços
6. Oi (OIBR3)
Variação no ano: -77,6%
Segmento: Telecomunicações
7. Sequoia (SEQL3)
Variação no ano: -77,1%
Segmento: Logística
8. Tenda (TEND3)
Variação no ano: -75,8%
Segmento: Incorporação
9. Americanas (AMER3)
Variação no ano: -73,5%
Segmento: Varejo
10. Lojas Marisa (AMAR3)
Variação no ano: -71,5%
Segmento: Vestuário
Metodologia
O levantamento foi realizado com base na variação dos ativos entre o primeiro dia útil do ano, 3 de janeiro e a data de corte estipulada pela Forbes, em 14 de dezembro.