O Ibovespa iniciou a sessão de hoje (2) com leve alta de 0,19%, aos 111.135 pontos, por volta das 10h12 (horário de Brasília). O principal índice da B3 opera na contramão dos futuros de Wall Street, que aguardam a divulgação do Payroll.
Economistas esperam que cerca de 200 mil empregos tenham sido criados nos Estados Unidos, e qualquer queda será vista como prova de que o aperto agressivo do Fed está funcionando, fortalecendo o caso para uma postura mais moderada do banco central.
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Por lá, operadores do mercado ainda digerem dados dos Estados Unidos que sugeriram que os aumentos de juros do Federal Reserve estão tendo efeito na economia. Investidore agora vêem uma chance de 79% de o Fed aumentar sua principal taxa de referência em 0,50 ponto percentual em dezembro e uma chance de 21% de elevar os custos de empréstimos em 0,75 ponto percentual.
Por volta das 10h10, o S&P 500 recuava 0,07%, aos 34.384 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq tinha queda de 0,11%, aos 12.049 pontos. O Dow Jones caía 0,13%, aos 34.384 pontos.
O dólar tinha queda de 0,23% frente ao real, negociado a R$ 5,1789.
Na Ásia, as ações da China fecharam em baixa nesta sexta-feira, devido a preocupações de que o setor imobiliário do país esteja enfrentando uma desaceleração prolongada e que a reabertura após anos de medidas estritas contra a Covid-19 será instável e incerta.
As ações de incorporadoras imobiliárias chinesas lideraram a queda, caindo 2,9%, enquanto as de incorporadoras listadas em Hong Kong recuaram 2,5%.
A Moody’s também disse que os riscos para a estabilidade do sistema financeiro da China estão aumentando devido à contínua lentidão em seu setor imobiliário e uma desaceleração econômica. O setor financeiro caiu quase 1% no dia.
Ainda assim, o índice CSI 300 da China subiu 2,5% na semana, registrando a melhor semana em um mês, em meio a sinais de que a China está começando a sair de sua política de Covid zero. Enquanto isso, o benchmark Hang Seng de Hong Kong saltou 6,3%.
Na Europa, as ações parecem prestes a registrar sua sétima semana consecutiva de ganhos, apesar de uma queda nesta sexta-feira antes dos dados de emprego nos Estados Unidos, em meio a algum alívio nas preocupações com o aperto da política monetária global.
No Brasil, a atenção segue voltada para a PEC da Transição, que autoriza gastos fora do teto de gastos.
Entre os indicadores econômicos, a produção industrial brasileira cresceu 0,3% em outubro sobre o mês anterior, depois de dois meses de retração, mas a alta foi concentrada em poucos ramos e, no ano, o indicador ainda acumula queda e segue abaixo do patamar pré-pandemia, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Na comparação com outubro de 2021, a produção subiu 1,7%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de estabilidade na variação mensal e de alta de 1,6% na base anual.
As maiores influências positivas no mês foram produtos alimentícios, cuja produção aumentou 4,8%, recuperando parte da perda acumulada nos últimos dois meses, e metalurgia, com alta de 4,6%. (Com Reuters)
