O banco de criptomoedas da Genesis deu entrada ontem (19) em um pedido de proteção judicial contra credores, engrossando a lista de companhias de moedas digitais que entraram em colapso e que tem nomes como FTX e BlockFi.
A Genesis Global Capital, um dos maiores bancos de criptomoedas, congelou retiradas de clientes em 16 de novembro, depois que a FTX chocou o mercado financeiro com um pedido de recuperação judicial, alimentando especulações de que outras empresas do setor poderiam implodir. O banco é controlado pela empresa de capital de risco Digital Currency Group (DCG).
A unidade de empréstimos do Genesis declarou ativos e passivos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões e estimou ter mais de 100 mil credores, segundo o pedido de recuperação judicial.
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A Genesis Global Holdco, controladora do Genesis Global Capital, também pediu proteção contra credores, com a Genesis Asia Pacific.
O banco de criptomoedas atuava como corretora de ativos digitais para instituições financeiras como fundos de hedge e gestores de ativos e tinha quase US$ 3 bilhões em empréstimos totais ativos no terceiro trimestre ante US$ 11,1 bilhões um ano antes.
No ano passado, o Genesis concedeu US$ 130,6 bilhões em empréstimos de criptomoedas e negociou US$ 116,5 bilhões em ativos, segundo seu site.
Os dois maiores clientes de financiamentos do banco eram o Three Arrows Capital, um fundo de hedge sediado em Cingapura, e a Alameda Research, uma trading com laços estreitos com a FTX, afirmou uma fonte à Reuters. Ambos estão em recuperação judicial.