O banco central da China aumentará o apoio a empresas privadas como parte das medidas para fortalecer a economia, ao mesmo tempo em que diminuirá a pressão sobre empresas de tecnologia, disse Guo Shuqing, chefe do Partido Comunista para o Banco do Povo da China, segundo a mídia estatal.
A política monetária em 2023 se concentrará na expansão da demanda, especialmente no consumo pessoal, disse Guo à estatal CCTV no domingo (9), reafirmando declarações oficiais anteriores.
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Os líderes chineses prometeram aumentar o apoio à segunda maior economia do mundo, que foi duramente atingida por medidas de isolamento social contra Covid-19 no ano passado, bem como pela desaceleração da demanda global. Depois que o isolamento foi revertido em dezembro, o país agora está enfrentando contra uma onda de infecções.
A política financeira deve ser coordenada com medidas fiscais e sociais para aumentar a renda dos grupos de baixa e média rendas, bem como dos grupos atingidos pela Covid-19, disse Guo, que também é presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, em entrevista à CCTV .
“A política monetária prudente será precisa e vigorosa. Isso requer foco na expansão da demanda efetiva e no aprofundamento das reformas estruturais do lado da oferta”, disse Guo.
As instituições financeiras chinesas devem tratar todos os tipos de empresas de forma justa, disse ele, prometendo que a política monetária fortalecerá o apoio às companhias privadas, manterá o crescimento do crédito e reduzirá os custos de financiamento para as empresas.
As autoridades pretendem ampliar os canais de financiamento para empresas privadas, apoiando sua emissão de ações e títulos, disse Guo.
A China também promoverá o desenvolvimento sólido de empresas de plataforma online, disse Guo, acrescentando que a retificação de negócios financeiros de 14 empresas de plataforma foi “basicamente concluída”, enquanto algumas questões restantes precisam ser resolvidas. Guo não nomeou as empresas.
Desde o final de 2020, Pequim intensificou o controle das gigantescas fintech do país, exigindo que elas voltassem ao básico após anos de crescimento vertiginoso.
As autoridades adotarão “regulamentação normalizada” posteriormente e incentivarão as empresas de plataforma a operar de maneira compatível, disse a CCTV.