A Spotify Technology anunciou hoje (23) que tem planos para demitir 6% de sua força de trabalho, ou cerca de 600 funcionários, ampliando o grupo de empresas de tecnologia e mídia que têm tomado medidas semelhantes sob a justificativa de se prepararem para uma recessão.
A companhia também afirmou que o vice-presidente de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff, deixará o cargo como parte de uma reorganização mais ampla.
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O Spotify, que tinha cerca de 9.800 funcionários em tempo integral até 30 de setembro, afirmou que espera incorrer em despesas de 35 milhões a 45 milhões de euros (R$ 197,50 milhões a R$ 254 milhões) relacionadas às indenizações da demissão em massa.
As ações da empresa subiram 3,5% nas negociações de pré-mercado.
Os cortes no Spotify ocorrem em um momento em que empresas de tecnologia enfrentam uma forte queda na demanda depois de dois anos de crescimento intenso impulsionado pela pandemia. As contratações em larga escala se transformaram em demissões em massa em empresas como Alphabet e Microsoft.
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Com sede na Suécia, o Spotify viu os anunciantes reduzirem os gastos, refletindo uma tendência de queda nas receitas observada em empresas como a Meta e a Alphabet , controladora do Google.
A empresa anunciou em outubro que estava desacelerando as contratações para o restante do ano e 2023. As ações do Spotify acumulam queda de mais de 50% em 2022.