A Eletrobras retirou da pauta da assembleia extraordinária de acionistas que será realizada hoje (5) as deliberações referentes ao resgate de ações preferenciais de classe “A” de emissão da companhia.
A decisão ocorre após a companhia elétrica ter recebido um ofício da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informando que o colegiado havia reconhecido “suposta ineficácia do dispositivo estatutário” em que se pautava esse item para deliberação em assembleia.
Em comunicado ao mercado, a Eletrobras disse que estudará com seus assessores as alternativas relacionadas ao tema e, oportunamente, informará os acionistas sobre eventual retomada dessas deliberações em futura assembleia.
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A proposta de resgate de ações PNA foi anunciada em novembro do ano passado, quando a companhia resolveu suspender seu projeto de migração ao Novo Mercado da B3 em razão do cenário macroeconômico e das condições do mercado.
Pelo plano anterior, as ações PNA seriam resgatadas ao valor de R$ 48,45 por ação e seriam posteriormente canceladas. A proposta, segundo a Eletrobras, teve como fundamento a autorização prevista em seu estatuto e visava racionalização e simplificação da sua base acionária, bem como a redução de custos de observância.
Na assembleia marcada para esta quinta-feira, os acionistas da companhia devem deliberar sobre a incorporação, pela Eletrobras, de ações das suas subsidiárias Chesf, CGT Eletrosul, Furnas e Eletronorte.