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Cenários
Hoje serão divulgados os resultados das reuniões do Fomc (Federal Open Market Committee) e do Copom (Comitê de Política Monetaria). Os resultados já são amplamente esperados: alta de 0,25 ponto percentual nos juros americanos, que subirão para a faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano, e manutenção da taxa referencial Selic em 13,75% ao ano. O que interessa, mesmo, são os comentários dos bancos centrais sobre as perspectivas futuras.
Perspectivas
No Brasil, os especialistas do mercado financeiro estão prevendo juros elevados por mais tempo. Ontem (31), o Grupo Consultivo Macroeconômico da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), que reúne os bancos de investimento, postergou para setembro a previsão de início da redução de juros pelo BC (Banco Central). A projeção anterior era que as taxas começariam a cair já em agosto. A justificativa foram “as incertezas quanto ao arcabouço fiscal e a sinalização do governo de alterar a meta da inflação”, segundo a Anbima. Os economistas da Associação também alinharam suas expectativas com as do Relatório Focus, e elevaram as estimativas da taxa de juros no encerramento de 2023 para 12,50% ao ano, ante os 11,50% da avaliação anterior.
Nos Estados Unidos, espera-se a divulgação de diversos indicadores de emprego. Segundo os especialistas, o comportamento do mercado de trabalho será a variável mais importante na definição da política monetária. Daí a expectativa com a entrevista coletiva a ser concedida hoje por Jerome Powell, presidente do Fed. Nela, esperam os profissionais do mercado, ficará clara a visão do banco central americano sobre as perspectivas para este ano.
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Indicadores
Brasil
– Índice de Preços ao Produtor (Dez/22)
Projeção: ND
Anterior: -0,54%
Estados Unidos
– Variação de empregos ADP (Jan/23)
Projeção: + 178 mil
Anterior: + 235 mil
– Abertura de vagas Jolts (Dez/22)
Projeção: 10,25 milhões
Anterior: 10,45 milhões
– PMI Industrial (Jan/23)
Projeção: 48,0
Anterior: 48,4