A CSN (CSNA3) teve lucro líquido de R$ 197 milhões no quarto trimestre do ano passado, bem abaixo dos cerca de R$ 1 bilhão obtidos um ano antes, mas o desempenho operacional veio acima do esperado pelo mercado, segundo dados do balanço divulgados no final da noite de quarta-feira.
A companhia, que além de aço atua nos mercados de cimento, mineração e energia, apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 3,12 bilhões, queda de 16% sobre o resultado de R$ 3,7 bilhões divulgado para o quarto trimestre de 2021. A margem despencou de 34,9% para 27,1%.
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Analistas, em média, esperavam que a CSN divulgasse lucro líquido de cerca de R$ 1 bilhão e um resultado operacional medido pelo Ebitda de R$ 2,9 bilhões para os três últimos meses do ano passado, segundo dados da Refinitiv.
A empresa apurou vendas de 1 milhão de toneladas de aço no período, queda de 1% sobre um ano antes. O custo de placa consumida no quarto trimestre foi de 3.923 reais por tonelada ante 3.673 um ano antes.
A CSN citou que o resultado de siderurgia no final do ano foi “impactado por um ritmo comercial e por uma dinâmica de preços arrefecidos”. As vendas de minério de ferro somaram 9,7 milhões de toneladas, crescimento de 26% na mesma comparação. “Para 2023, a perspectiva é de crescimento de produção, com um minério mais rico e preços que estão surpreendendo positivamente”, afirmou a empresa no balanço.
A CSN terminou dezembro com alvancagem de 2,21 vezes dívida líquida sobre Ebitda ajustado ante 0,76 vez no fim de 2021 e 1,69 vez no terceiro trimestre do ano passado.