O dólar caía nos primeiros negócios desta quinta-feira (30) e era negociado abaixo dos R$ 5,10, com os mercados à espera da divulgação do novo arcabouço fiscal do Brasil, cujo desenho antecipado por uma fonte prevê que as despesas públicas não poderão crescer mais do que 70% da variação da receita e terão um limite máximo de expansão anual.
Às 9:08 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,81%, a R$ 5,0940 na venda.
Na B3, às 9:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,85%, a R$ 5,0955.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dará entrevista à imprensa a partir das 10h30 para anunciar o novo arcabouço fiscal do governo, na sede da pasta em Brasília.
De acordo com uma fonte, a proposta de arcabouço fiscal que o governo vai encaminhar ao Congresso prevê que as despesas públicas não poderão crescer mais do que 70% da variação da receita, e ainda terão um limite máximo de expansão anual.
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“Este não é o melhor modelo do mundo. Certamente será de difícil execução. Outras opções existiam. Contudo, na atual conjuntura… com uma posição técnica saudável, não duvido que o mercado se anime com este anúncio”, disse em nota a clientes Dan Kawa, diretor de investimentos da TAG.
“Não estou ficando mais otimista estruturalmente, mas entendo que este era um tema sensível de curto prazo que terá sido endereçado em um caminho razoável, mesmo que não perfeito (ou utópico), o que pode vir a ajudar a dinâmica de curto-prazo dos ativos locais.”
No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes caía 0,25% nesta manhã, em linha com redução de temores sobre a saúde do setor bancário global.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,58%, a R$ 5,1355 na venda.