Bom dia! Hoje é quarta-feira, 15 de março
Cenário
O temor de que a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature se espalhasse pelo sistema financeiro americano arrefeceu um pouco. Os investidores permanecem de sobreaviso, mas a tensão diminuiu. Agora, o que interessa é a trajetória dos juros e os indicadores de inflação nos Estados Unidos.
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Perspectivas
Falta uma semana para o resultado das reuniões do Fomc (Federal Open Market Committee) e do Copom (Comitê de Política Monetária). Em ambos os casos, os resultados são mais ou menos conhecidos. Os juros permanecerão estáveis no Brasil e vão subir nos Estados Unidos. A questão é o que virá a seguir.
No Brasil, o Comunicado do Copom, a ser divulgado após a reunião, será lido com muita atenção pelo mercado. Todos estão à procura de indicações, no texto, de qualquer antecipação no início do corte dos juros. As taxas elevadas vêm sendo objeto de um ataque intenso por parte do executivo, e questionadas até por profissionais do mercado, o que justifica a expectativa de uma eventual mudança de tom na comunicação do BC (Banco Central).
Nos Estados Unidos, a dúvida é se o Fed vai ou não cravar o fim do processo de aperto monetário, e quanto os juros vão subir, se 0,25 ou 0,50 ponto percentual. Os juros referenciais (Fed Funds) estão atualmente na faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano, e o aperto da política monetária já vem sendo responsabilizado pela quebra dos bancos SVB e Signature. Os próximos dias serão dominados por essas expectativas do mercado.
Indicadores
– Brasil
Sem indicadores relevantes
– Estados Unidos
Inflação ao produtor / Fev
Esperado: 0,3%
Anterior: 0,7%
Inflação ao produtor / 12M
Esperado: 5,4%
Anterior: 6,0%
Núcleo da inflação ao produtor / Fev
Esperado: 0,4%
Anterior: 0,5%
Núcleo da Inflação ao produtor / 12M
Esperado: 5,2%
Anterior: 5,4%
Índice Empire State Atividade Industrial / Mar
Esperado: – 8,00
Anterior: – 5,80