Luxo em alta: Holding LVMH, maior do mundo em produtos de luxo, teve alta de 17% na receita do primeiro trimestre de 2023
As bolsas de valores da Europa subiam nesta quinta-feira (13), apoiadas por ganhos nas ações de empresas vinculadas a produtos de luxo depois que a LVMH divulgou fortes vendas no primeiro trimestre. Também impulsiona as negociações a esperança de uma pausa no ciclo de alta de juros do Federal Reserve nos Estados Unidos após dados de inflação mais fracos que o esperado.
Às 8:10 (horário de Brasília), o índice pan-europeu STOXX 600 subia 0,18%, a 463,21 pontos, com os investidores ignorando comentários mais duros em relação à inflação de autoridades de banco central da Europa.
A ação da LVMH, a maior empresa de produtos de luxo do mundo, subia 4,3% depois de relatar alta nas vendas do primeiro trimestre, superando as estimativas do mercado. O desempenho foi puxado pelos negócios do grupo na China, que mostraram forte recuperação.
No balanço, a divisão de moda e produtos de couro representou o maior faturamento do grupo, com uma receita de € 10,7 bilhões (R$ 58,2 bilhões) nos primeiros três meses do ano, crescimento de 18% na comparação anual. Entretanto, o maior crescimento foi visto no setor de “varejo seletivo”, que inclui marcas como a Sephora. A receita da divisão cresceu 30% no período, atingindo € 3,9 bilhões (R$ 21,2 bilhões).
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“Você provavelmente verá algumas surpresas como essa este ano, principalmente com empresas expostas à classe média chinesa e aos gastos do consumidor, que obviamente foram reprimidos no ano passado devido aos lockdowns”, disse Andrew Bell, presidente-executivo da Witan Investment Trust.
Bernard Arnault, dono da LVMH, viu sua fortuna crescer US$ 12 bilhões ou 5,4% desde ontem (12), atingindo US$ 233,3 bilhões –a maior fortuna do mundo.
O índice acionário CAC 40, da França, liderava os ganhos regionais e atingiu patamar recorde nesta manhã. “A França obviamente se beneficia porque tem uma proporção considerável desses bens de luxo e ações relacionadas ao consumo”, disse Bell.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançava 0,02%, a 7.826,07 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caía 0,09%, a 15.689,49 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhava 0,90%, a 7.463,57 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 0,11%, a 27.598,38 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava alta de 0,01%, a 9.279,70 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizava-se 0,30%, a 6.167,30 pontos.
