O Ibovespa abriu em alta nesta terça-feira (4), com avanço de 0,45%, aos 101.966pontos. Investidores seguem atentos aos movimentos do governo para avaliar as próximas pautas de reforma tributária e avanço do arcabouço fiscal.
Nesta semana o governo deve entregar dois decretos que alteram as regras no setor de saneamento, além das PPPs (parcerias público-privado). As discussões sobre tributação de sites de apostas e varejistas estrangeiras online também continuam.
Hoje, o secretário especial de reforma tributária, Bernard Appy, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de evento do Bradesco. Agentes do mercado buscarão mais sinalizações sobre os detalhes da recém-apresentada proposta de arcabouço fiscal nas falas de ambos.
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Em Wall Street, os índices futuros operam em alta pela manhã. Entretanto, o cenário é de dúvidas em relação à economia. Em entrevista à Bloomberg na véspera, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, afirmou que a decisão inesperada da Opep+ em cortar a produção de petróleo criou um cenário de incerteza para o futuro da política monetária norte-americana.
Após saltar mais de 6% ontem, a cotação do petróleo no mercado internacional desacelerou os ganhos hoje. Por volta de 10h (horário de Brasília), o Brent subia 0,82%, a US$ 85,63.
As atenções nesta terça estão voltadas para o relatório Jolts, que mede o número de vagas de trabalho abertas e fechadas no país em fevereiro. A expectativa é que as contratações tenham desacelerado, já que a força do mercado de trabalho é um dos principais fatores que impulsionam a alta dos preços.
O relatório será divulgado às 11h (horário de Brasília). O consenso prevê um total de 10,4 milhões de vagas de trabalho em aberto no mês de fevereiro.
Por volta das 10h (horário de Brasília), o futuro do Dow Jones subia 0,05%, o S&P 500 subia 0,21% e o Nasdaq tinha alta de 0,20%. O dólar à vista operava estável no mesmo horário, com pequeno avanço de 0,01%, a R$ 5,0715.
Também deve movimentar as negociações no Ibovespa hoje o anúncio da venda da Aesop pela Natura&Co (NTCO3). Em fato relevante na noite da véspera, a empresa de cosméticos informou que fechou um negócio de US$ 2,5 bilhões (R$ 13 bilhões) com a L’Oreal.
Em Wall Street, os recibos de ações (ADRs) da Natura subiram 11,8% no pré-mercado. Para o Goldman Sachs, a transação é um movimento estratégico importante para a gigante de cosméticos brasileira. “Traz alívio em termos de estrutura de capital e deve permitir que a Natura&Co invista na recuperação de suas operações de Avon e The Body Shop”, diz relatório.
