As ações da Braskem dispararam mais de 40% nesta sexta-feira (5), renovando máximas no ano, em meio a notícias de que a petrolífera Adnoc, dos Emirados Árabes Unidos, estaria se unindo à gestora Apollo para fazer uma oferta pela petroquímica brasileira.
De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, publicada no começo da tarde, a estatal Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) prepara uma oferta de compra do controle da Braskem por até R$ 37,5 bilhões.
Segundo a Folha e o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a Adnoc está se juntando à gestora norte-americana Apollo para formalizar a proposta.
Petrobras, Novonor e Braskem não comentaram o assunto de imediato.
Ainda conforme Lauro Jardim, em nota publicada por volta do meio-dia, as linhas gerais da proposta foram mostradas nesta sexta-feira (5) em apresentação aos bancos credores da Novonor, antiga Odebrecht, e que têm ações da Braskem como garantia.
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A reportagem da Folha diz que ficou definido que a Adnoc exercerá o controle e, para isso, quer pagar prêmio de 135% sobre o valor das ações — isso resultaria em R$ 47 por ação.
Por volta de 14:20, os papéis da Braskem saltavam 36,58%, a R$ 26,25, entrando e saindo de leilão conforme renovavam oscilação máxima permitida, enquanto o Ibovespa avançava 2,27%. No melhor momento, chegaram a R$ 27,2 reais (+41,5%).
A Novonor divide o controle da Braskem com a Petrobras.
No mês passado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou à Bloomberg que a estatal poderia ampliar a participação na Braskem. Dias depois, a Petrobras disse que não houve mudanças em seu plano de venda de sua participação na Braskem.