Fachada do BC em Brasília: decisão sem surpresas, mas toda a atenção ao Comunicado
Bom dia! Hoje é terça-feira, 2 de maio.
Cenário
Esta será uma semana muito ativa para os bancos centrais. Na madrugada desta terça-feira (2), o RBA (Reserve Bank of Australia) surpreendeu o mercado elevando os juros. Aqui no Brasil se inicia a reunião do Copom (Comitê de Política Monetaria). Nos Estados Unidos há o encontro do Fomc (Federal Open Market Committee). As duas reuniões duram dois dias e se encerram na quarta-feira (3). E na quinta-feira (4) haverá a reunião do BCE (Banco Central Europeu).
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Perspectivas
A decisão do RBA de elevar a OCR (Official Cash Rate), a Selic local, em 0,25 ponto percentual para 3,85% ao ano pegou os mercados de surpresa. A economia australiana é relativamente pequena em termos globais e tem pouca relação com o Brasil. Porém, isso mostra que a inflação é um problema global.
As demais decisões dos bancos centrais já são mais ou menos esperadas. No Brasil, espera-se a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. No entanto, o que interessa a mercado é o que o Comunicado divulgado na noite da quarta-feira (3) vai dizer sobre as perspectivas futuras para os juros.
O mesmo raciocínio vale para o Fed (Federal Reserve), o banco central americano, e para o BCE. Nos dois casos espera-se uma alta de 0,25 ponto percentual nas taxas, e o que interessa mesmo é a divulgação formal de como as principais autoridades monetárias enxergam o cenário da inflação. No entanto, decisões com a do RBA mostram que o ambiente não está livre de surpresas.
Indicadores
– Brasil
Relatório Focus
Balança Comercial / Abr
Esperado: + US$ 8,60 bilhões
Anterior: + US$ 10,96 bilhões
– Estados Unidos
Encomendas à indústria / Mar
Esperado: + 1,1%
Anterior: – 0,7%
Nível de emprego JOLTs / (Mar)
Esperado: 9,775 milhões
Anterior: 9,931 milhões
