Pré-Mercado: IPCA-15 no Brasil e rebaixamento da nota de risco nos EUA

Acessibilidade

Bom dia! Hoje é quinta-feira, 25 de maio de 2023.

Cenários

O México fica bastante ao sul de Washington, mas a questão do teto da dívida pública americana está começando a parecer uma novela mexicana, daquelas muito mal escritas. Os dias se sucedem, falta menos de uma semana para o prazo “fatal” de 1º de junho, quando, segundo o Tesouro americano, haverá um calote da dívida americana, e os negociadores republicanos e democratas ainda não chegaram a um acordo.

Por via das dúvidas, a respeitada agência de classificação de risco Fitch colocou o “rating” americano em revisão para um possível rebaixamento, já considerando a impossibilidade de um acordo em tempo hábil para evitar o pior. Isso vem mantendo os juros elevados e forçando pequenas quedas nos índices em Wall Street.

Apesar de os investidores não estarem totalmente convencidos de que vai ocorrer o pior, o fato de o impasse sobre o aumento do teto parecer se arrastar até a undécima hora é suficiente para manter o mercado na defensiva.

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

Perspectivas

No Brasil, o indicador mais esperado pelos investidores é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 15, que funciona como uma prévia do IPCA, indicador que baliza as metas de inflação do Banco Central (BC). Nesta manhã será divulgado o IPCA-15 de maio, e a mediana das expectativas é de uma aceleração para 0,65%, ante os 0,57% em abril.

Com relação à inflação acumulada em 12 meses, a mediana das expectativas é de uma leve aceleração para 4,21%, ante os 4,16% acumulados nos 12 meses até abril. A dúvida é sobre o impacto dos preços dos alimentos, que subiram nas últimas semanas. A baixa recente nos preços dos combustíveis ainda não foi contabilizada no levantamento a ser divulgado nesta quinta-feira.