5 dicas para transformar sua renda extra em um negócio lucrativo

Especialista comenta o que pode impulsionar sua atividade paralela, mesmo que ela ainda seja embrionária

Bernadette Joy, Forbes USA

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5 dicas para transformar sua renda extra em um negócio lucrativo

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De acordo com a Pesquisa de Crédito para Pequenas Empresas dos EUA, 59% relataram condições financeiras injustas ou ruins. Porém, o cenário não precisa ser esse. Minha empresa de educação financeira ultrapassou US$ 500 mil em receita, oferecendo serviços aprimorados que anteriormente eram gratuitos.

Aqui estão cinco dicas para ajudá-lo a começar a monetizar seu conhecimento como uma atividade paralela.

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    1º- Escolha uma única plataforma de mídia social e concentre-se nela

    O norte-americano médio passa cerca de duas horas e 40 minutos nas redes sociais todos os dias. Em vez de tentar estar em todas as plataformas, escolha aquela em que seu público-alvo está mais presente e priorize a consistência.

    No meu caso, comecei cobrando por reuniões de auxílio na elaboração de currículos. Comecei a publicar dicas semanais no Instagram sobre como montar um portfólio e se sair bem em entrevistas.

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    2º – Baseie o preço no benefício financeiro que você proporciona

    Estabeleça o preço com base no benefício financeiro do problema que você está resolvendo, considerando:

    Quanto tempo, dinheiro ou energia você está ajudando as pessoas a economizar?
    O que as pessoas poderiam ganhar se implementasse o que você ensina?
    O que elas têm a perder se não aplicarem seu conhecimento?

    Eu queria que as pessoas obtivessem um valor 10 vezes maior do que o meu serviço e estabeleci um preço-alvo de US$ 400 (R$ 1,9 mil) por reunião. Isso pode parecer muito para cobrar, mas quando você avalia o que alguém ganharia com a reunião, parece mais justo.

    Racionalizei que a maioria dos candidatos a vagas de emprego busca aumentar sua remuneração em pelo menos 10%. Se um cliente ganhasse pelo menos US$ 40 mil de salário (R$ 190 mil), então um novo currículo valeria pelo menos US$ 4 mil (R$ 19 mil).

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    3º – Faça testes do seu produto antes de comercializá-lo

    Vindo da indústria de tecnologia, aprendi que as startups não esperam ter um produto perfeito para começar a vender. Elas optam por um Produto Mínimo Viável (MVP).

    No início, não tive coragem de cobrar US$ 400 por uma reunião. Em vez disso, decidi cobrar menos para testar meu processo e verificar se as pessoas realmente obtinham valor ao se reunirem comigo. Estabeleci um preço introdutório de US$ 29 (R$ 138,3) e deixei claro que estava na fase de teste.

    Especialmente no espaço de criadores de conteúdo, vejo muitos novos empreendedores vendendo cursos ou consultorias antes de validarem seus resultados. Testar um MVP cria confiança em seu conhecimento e ajuda a identificar tendências entre os clientes ideais que você deseja atender.

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    4º – Documente o que você ofereceu para torná-lo tangível

    Após realizar várias reuniões do MVP, percebi que os primeiros 15 minutos de cada sessão eram destinados à coleta de informações. Para otimizar esse processo, selecionei de cinco a dez perguntas comuns e as inclui como um questionário nas confirmações de e-mail da reunião. Pedi aos clientes que respondessem antes da nossa sessão, reforçando assim que se tratava de uma reunião profissional, e não um favor pessoal.

    Após cada reunião, eu fornecia um resumo com cinco pontos-chave detalhando as próximas ações que o cliente deveria tomar. Essa abordagem também foi uma ótima maneira de incentivar a responsabilidade do cliente e abrir possibilidades para futuras interações pagas.

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    5º – Indique recursos para pessoas que não querem pagar

    No início, recusar aqueles que pediam ajuda sem expectativa de pagamento parecia estranho. No entanto, se você é alguém que realmente gosta de ajudar as pessoas, dizer sim para todos é uma maneira garantida de se esgotar.

    O maior desafio mental para muitos empreendedores é estabelecer limites em sua disponibilidade. Para aqueles que não estavam dispostos a pagar, ofereci recursos gratuitos, como meu podcast, artigos escritos e conteúdo nas redes sociais. Alguns acabaram se tornando clientes meses ou até anos depois, quando estavam prontos.

    Não se desanime se as pessoas ainda não estiverem prontas para se tornarem clientes pagantes. Você ainda pode fornecer valor sem se esgotar e cultivar relacionamentos com eles como potenciais clientes no futuro.

Oscar Wong/Getty Images

1º- Escolha uma única plataforma de mídia social e concentre-se nela

O norte-americano médio passa cerca de duas horas e 40 minutos nas redes sociais todos os dias. Em vez de tentar estar em todas as plataformas, escolha aquela em que seu público-alvo está mais presente e priorize a consistência.

No meu caso, comecei cobrando por reuniões de auxílio na elaboração de currículos. Comecei a publicar dicas semanais no Instagram sobre como montar um portfólio e se sair bem em entrevistas.

Bernadette Joy é uma milionária que treina mulheres para independência financeira