Os mercados de ações europeus se recuperaram nesta quinta-feira (1), conforme a publicação de dados que indicaram redução da inflação gerou um debate sobre a necessidade de novos aumentos da taxa de juros para além deste mês. Os negócios também foram impulsionados pelo acordo sobre o teto de dívida dos Estados Unidos.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,78%, a 455,27 pontos, após fechar na mínima de dois meses na sessão anterior.
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As ações de empresas de recursos básicos, mídia e energia foram as maiores ganhadoras setoriais.
Tanto a inflação cheia da zona do euro, quanto seu núcleo, diminuíram em maio e ficaram bem abaixo das expectativas, na esteira de dados recentes também menores que o esperado na Espanha, França e Alemanha. Os números estimularam as esperanças de que as taxas de juros no bloco atingirão um pico em setembro, em comparação com a previsão anterior de dezembro.
O membro do Banco Central Europeu e presidente do Banco da França, François Villeroy de Galhau, destacou que os aumentos das taxas começaram a ter impacto na inflação e os próximos incrementos serão marginais, enquanto a presidente do BCE, Christine Lagarde, continuou a enfatizar a necessidade de mais aperto na política monetária.
Enquanto isso, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na quarta-feira (31) o projeto de lei para suspender o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões para evitar um calote do governo norte-americano. A proposta foi apoiada pela maioria de democratas e republicanos, o que alimentou otimismo de que a proposta poderá passar pelo Senado antes do fim de semana.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,59%, a 7.490,27 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,21%, a 15.853,66 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,55%, a 7.137,43 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 2,01%, a 26.575,69 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,30%, a 9.167,50 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 1,27%, a 5.802,17 pontos.