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Cenários
Apesar de o Copom (Comitê de Política Monetária) ter confirmado as expectativas e mantido os juros estáveis em 13,75% ao ano, o tom do Comunicado divulgado na noite da quarta-feira (21), após a reunião, surpreendeu pelo tom duro.
O texto não considerou significativa a queda das expectativas no período entre reuniões. E no parágrafo seguinte o Copom destacou que as expectativas de inflação seguem desancoradas.
Apesar de ter retirado do texto a menção polêmica de uma possível alta nas taxas citada na reunião de maio, o Comitê não indicou que os juros poderão começar a cair no curto prazo.
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Perspectivas
O texto foi menos positivo do que o mercado esperava, mas ainda assim não fechou totalmente as portas para uma eventual queda dos juros ao longo do segundo semestre.
Segundo David Beker, chefe de economia para Brasil e de estratégia para América Latina do Bank of America, o Copom indicou que a formulação da política monetária depende dos dados e reafirmou seu compromisso com o controle da inflação.
Mesmo assim, na avaliação de Beker, há espaço para o primeiro corte nos juros, que deve ocorrer em agosto. O banco mantém sua expectativa de uma Selic em 11,75% ao ano no fim de 2023.
Indicadores
- Brasil
Sem indicadores relevates
- China
Feriado (Festival do Barco do Dragão)
- Inglaterra
Taxa de juros
Observado: 5,00%
Esperado: 4,75%
Anterior: 4,50%
- Estados Unidos
Pedidos iniciais de seguro desemprego
Esperado: 260 mil
Anterior: 262 mil