A Black Friday, que ocorrerá no dia 24 de novembro deste ano, está se aproximando e os empreendedores devem começar a se preparar desde já para aproveitar essa oportunidade de aumento nas vendas. De acordo com o Relatório Black Friday 2023 realizado pelo Olist, 68,8% dos lojistas esperam faturar mais este ano em comparação com 2022, quando o faturamento total foi de R$ 6,1 bilhões.
Para os empreendedores que ainda não iniciaram a preparação para a Black Friday, Alexander Clein, diretor Comercial do Olist, dá cinco dicas de como se preparar e alavancar as vendas:
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d3sign/Getty Images 1º – Análise e estude a demanda
Estudar e analisar a demanda é fundamental para identificar quais produtos têm maior procura e boas margens para oferecer descontos atrativos. De acordo com o relatório, o ranking de categorias que serão mais buscadas pelo público na Black Friday 2023 é liderado por:
● Eletrodomésticos (14,4%)
● Eletrônicos (12,6%)
● Moda e Acessórios (11,4%) -
Luis Alvarez/Getty Images 2º – Tenha estoque
Manter um estoque adequado é crucial para atender à demanda durante a Black Friday. Garantir que todos os canais de venda estejam atualizados com as informações do estoque evita frustrar os clientes e perder oportunidades de venda. A pesquisa revela que ter estoque insuficiente para a data está entre as principais preocupações dos comerciantes, com 15,9%, ficando atrás apenas da preocupação com poucas vendas (54,4%).
“Tem lojistas vendendo em dezenas de canais ao mesmo tempo. Então eles precisam garantir que tem todas as peças. Já existem diversas plataformas tecnológicas que auxiliam o empreendedor com o estoque”, disse Clein.
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Morsa Images/Getty Images 3º – Fique atento a logística
A logística eficiente é essencial para entregar os produtos dentro do prazo e garantir a satisfação dos clientes. Planejar como será a entrega, seja por meio dos Correios, plataformas de marketplace ou terceirizadas, é importante para evitar atrasos e problemas com a reputação da loja.
“A demanda estará aquecida, e o prazo é um fator importante. Se o produto demora para chegar à casa do cliente, ele pode reclamar nas plataformas, o que faz com que a reputação da loja caia, e o marketplace dê menos visibilidade para aquele lojista devido à avaliação ruim.”
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Oscar Wong/Getty Images 4º – Desenvolva estratégias
Oferecer preços baixos é um dos principais atrativos da Black Friday. A aplicação de estratégias promocionais, como “compre 1 e leve 2” ou descontos progressivos, pode atrair mais clientes e fidelizá-los. O diretor da Olist destaca que, dependendo do caixa da empresa, talvez sacrificar um pouco a margem de lucro para atrair mais clientes e apostar na fidelização deles pode ser uma boa estratégia também.
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Teera Konakan/Getty Images 5º – Crie uma experiência memorável
Proporcionar uma experiência memorável ao cliente é essencial para conquistar sua fidelidade. Investir na comunicação, atendimento rápido e eficiente, além de um pós-venda de qualidade, contribui para que o cliente tenha uma percepção positiva da loja virtual, assim como teria em uma loja física.
Com essas orientações, o empreendedor pode se preparar adequadamente e tirar o máximo proveito da Black Friday, aumentando as vendas e fortalecendo sua posição no mercado.
1º – Análise e estude a demanda
Estudar e analisar a demanda é fundamental para identificar quais produtos têm maior procura e boas margens para oferecer descontos atrativos. De acordo com o relatório, o ranking de categorias que serão mais buscadas pelo público na Black Friday 2023 é liderado por:
● Eletrodomésticos (14,4%)
● Eletrônicos (12,6%)
● Moda e Acessórios (11,4%)
Os lojistas estão mais otimistas com a data este ano devido a diversos fatores. No ano passado, a Black Friday ocorreu durante a Copa do Mundo de 2022 e as eleições presidenciais, o que dispersou a atenção dos consumidores. Neste ano, a data não terá concorrência com outros grandes eventos.
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Além disso, o otimismo dos comerciantes também está relacionado à percepção de melhora da economia brasileira. A curva de inflação está sob controle e com tendência de queda, o que leva a estimativas de redução das taxas de juros, tornando o ambiente mais favorável para o varejo, segundo Clein.