A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito soberano do Brasil a “BB”, contra “BB-” antes, com perspectiva estável, no que atribuiu a um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado.
“A elevação (do rating) do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado em meio a sucessivos choques nos últimos anos”, disse a agência em relatório nesta quarta-feira.
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“Políticas proativas e reformas apoiaram isso e a expectativa da Fitch é de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais”, acrescentou a nota, afirmando ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tem conseguido garantir a governabilidade e avançar em sua agenda política”.
Entre os destaques, a Fitch citou medidas como o avanço do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária no Congresso como um desdobramento positivo para a nota de crédito do Brasil.
Em nota, o Ministério da Fazenda disse que “a decisão da agência corrobora os esforços empreendidos pelo governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal”.
A pasta também reiterou “seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços”.
A elevação do rating do Brasil pela Fitch vem pouco mais de um mês depois que outra agência de classificação de risco, a S&P, elevou a perspectiva para a nota de crédito do Brasil de “estável” para “positiva”, também citando sinais de maior certeza sobre a estabilidade da política fiscal.