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Cenários
Enquanto analisam os resultados das empresas americanas no segundo trimestre, os investidores fazem cálculos e tentam antecipar o que virá da reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, agendada para os dias 25 e 26 de julho. Há uma quase unanimidade que os juros, atualmente na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, deverão subir para a faixa entre 5,50% e 5,75% ao ano. A questão é o que virá a seguir.
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Perspectivas
Os comentários de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que deverão ocorrer após a reunião serão analisados muito de perto pelos investidores. A grande questão é se o banco central americano vai ou não interromper seu ciclo de aperto na política monetária após a reunião da semana que vem, ou se os juros seguirão subindo.
A inflação nos Estados Unidos está desacelerando, mas segue quase o dobro da meta de 2% estabelecida pela autoridade monetária. O Fed tanto pode seguir apertando os juros, quanto pode esperar se as elevações sucessivas de juros vão demorar para fazer efeito. E isso terá um impacto profundo nos preços dos ativos ao redor do mundo, Brasil inclusive.
A perspectiva de que os juros americanos vão parar de subir fez cair as cotações do dólar em relação ao real no início de julho. Isso pode mudar se as projeções para os juros americanos voltarem a subir.
Indicadores
- Brasil
Reunião do Conselho Monetário Nacional
- Estados Unidos
Pedidos iniciais de seguro-desemprego
Esperado: 242 mil
Anterior: 237 mil
Vendas de imóveis usados (jun)
Esperado: 4,20 milhões
Anterior: 4,30 milhões