Beleza é uma questão muito importante para os brasileiros. Não é para menos que o país é o quarto maior mercado de cuidados pessoais do mundo, de acordo com a Euromonitor International. A Braé, empresa brasileira de cosméticos de alta performance, está batalhando com gigantes como Wella e L’Oreal por uma fatia desse bolo e prevê faturar R$ 200 milhões neste ano e chegar a R$ 1 bilhão em cinco anos.
A empresa nasceu em 2015 para sanar os problemas das mulheres que queriam descolorir o cabelo de forma saudável, mas não conseguiam. Na época, existia um produto muito famoso nos Estados Unidos que tinha essa função de proteger os fios e foi nisso que Renato Antunes, CEO e fundador da Braé, se inspirou para criar a marca. Sua estratégia foi correr atrás dos profissionais da área, oferecendo o produto para teste. Em pouco tempo, os cabeleireiros mais famosos do país começaram a divulgar a linha de forma orgânica em suas redes sociais.
Confira seis celebridades que criaram negócios de sucesso
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Kim Kardashian: SKIMS e SKKN
A SKIMS, empresa de roupas, modeladores e underwear fundada por Kim Kardashian, anunciou na última semana que levantou US$ 270 milhões em uma nova rodada de investimento e agora está avaliada em US$ 4 bilhões. A novidade aumentou o patrimônio líquido de Kim Kardashian em estimados US$ 500 milhões.
A empresa, que também vende pijamas e roupas de banho, logo se expandirá para roupas masculinas. E a expectativa é chegar a US$ 750 milhões em vendas este ano. Kim Kardashian também vendeu 20% da empresa KKW Beauty por US$ 200 milhões em 2020, antes da marca ser fechada em 2021. Ela então lançou a SKKN By Kim, uma linha de cuidados com a pele em nove etapas que custa US$ 575, em 2022.
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Getty Images/Fenty Beauty Rihanna: Fenty Beauty e Savage X Fenty
Robyn Fenty, conhecida mundialmente como Rihanna, alcançou o status de bilionária em 2021 graças ao sucesso de suas duas grandes empresas, Fenty Beauty e Savage x Fenty.
A marca de maquiagem Fenty Beauty valia US$ 2,8 bilhões, uma estimativa conservadora, em 2021, segundo a Forbes, Rihanna possui 50% da empresa e 30% da Savage x Fenty, que vale cerca de US$ 1 bilhão.
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Selena Gomez: Rare Beauty
Uma das marcas mais populares do mercado de cosméticos, a Rare Beauty é a companhia da atriz e cantora Selena Gomez. A empresa conquistou as redes sociais e seus produtos esgotaram no dia do lançamento.
Em 2020, Gomez prometeu levantar US$ 100 milhões nos próximos 10 anos para ajudar a resolver problemas nos serviços de saúde mental por meio do Rare Impact Fund. A Rare Beauty nunca confirmou sua avaliação, mas em 2022 vendeu 3,1 milhões de unidades de blush a US$ 23 cada, o que significa que apenas um produto gerou US$ 70 milhões em receita, segundo a Bloomberg. A expectativa é que as vendas tripliquem este ano e Gomez pode se juntar ao clube das celebridades bilionárias.
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Kylie Jenner: Kylie Cosmetics
Kylie Jenner, a mais jovem do império Kardashian/Jenner, vendeu 51% de sua empresa Kylie Cosmetics para a multinacional de cosméticos Coty, Inc. em janeiro de 2020 por US$ 600 milhões. Ela ainda possui cerca de 44% da Kylie Cosmetics, que começou em 2015 com um investimento de US$ 250 mil em uma linha de kits para lábios.
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Jessica Alba: The Honest Company
Jessica Alba abriu o capital da sua marca de produtos “limpos e naturais” em 2021, e na época foi avaliada entre US$ 1,4 bilhão e US$ 1,7 bilhão. Seus populares produtos incluem fraldas e lenços umedecidos para bebês, sabão em pó e maquiagem. A oferta pública veio depois de anos de ações judiciais e aumento da concorrência, e a empresa recentemente disse que teria que aumentar os preços em meio a perdas crescentes.
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Getty Images Gwyneth Paltrow: Goop
Gwyneth Paltrow fundou a marca de lifestyle Goop em 2008 e, 10 anos depois, recebeu US$ 50 milhões em financiamento da série C, embora Paltrow não tenha divulgado o valor da empresa.
Em 2018, a Goop disse que a estimativa de US$ 250 milhões feita pela companhia de pesquisa e dados financeiros. PitchBook estava errada, mas não disse se era muito alta ou muito baixa. A Goop vendeu alguns itens dignos de atenção ao longo dos anos, incluindo um tapete de yoga de US$ 2.000, velas com aroma de vagina e algemas de ouro 24 quilates.
Kim Kardashian: SKIMS e SKKN
A SKIMS, empresa de roupas, modeladores e underwear fundada por Kim Kardashian, anunciou na última semana que levantou US$ 270 milhões em uma nova rodada de investimento e agora está avaliada em US$ 4 bilhões. A novidade aumentou o patrimônio líquido de Kim Kardashian em estimados US$ 500 milhões.
A empresa, que também vende pijamas e roupas de banho, logo se expandirá para roupas masculinas. E a expectativa é chegar a US$ 750 milhões em vendas este ano. Kim Kardashian também vendeu 20% da empresa KKW Beauty por US$ 200 milhões em 2020, antes da marca ser fechada em 2021. Ela então lançou a SKKN By Kim, uma linha de cuidados com a pele em nove etapas que custa US$ 575, em 2022.
O projeto foi um sucesso. Até 2017, a marca era 100% focada no produto de proteção capilar. Hoje, o portfólio já conta com mais de 104 produtos. “No início, os nossos produtos eram focados no uso profissional de cabeleireiros. Em pouco tempo, as clientes já queriam levar para casa o produto usado nos estabelecimentos e foi assim que decidimos lançar a linha home care, o primeiro produto realmente focado para o varejo”, explica Antunes.
O CEO conta que o processo de criação dos produtos é bastante demorado e custoso, mas de propósito. “Nós desenvolvemos as fórmulas, levamos para os nossos cabeleireiros parceiros, que dão um feedback sobre o que precisa ajustar. Esse processo de ajuste dura em torno de seis meses”, afirma Antunes. “Depois, nós distribuímos o produto no mercado, para mais uns 50 profissionais, e só depois dessa aprovação que a fórmula sai para o consumidor final.”
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Esse processo custa em torno de R$ 10 milhões, dependendo do tamanho do lançamento. Só para a aprovação do produto, a empresa pode gastar em torno de R$ 1 milhão.
Hoje, os produtos da Braé estão presentes em 25 mil salões e 5 mil lojas de cosméticos, além das quatro unidades físicas próprias da marca, localizadas no Rio de Janeiro. No exterior, a empresa apostou em salões de beleza nos Estados Unidos, que buscam levar a experiência do cabelo brasileiro para outras culturas.
Para um futuro próximo, a Braé deve apostar na diversificação do seu mix de produtos, saindo apenas da área de cuidado para o cabelo e se aventurando em outros segmentos da beleza como skincare, conta Antunes sem dar muitos detalhes. Além disso, o CEO espera expandir o número de lojas e desenvolver um plano de franquias.
A marca, que também vende também vende os seus produtos nos Estados Unidos, pensa também em reforçar o seu mercado lá fora. Hoje, o consumo internacional representa 20% das vendas da marca.