Nesta sexta-feira (11), o Ibovespa caiu 0,24% e fechou a 118.065,14 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 25,71 bilhões. Na semana, houve uma queda de 1,32%. Este pregão marcou a nona sessão de baixa consecutiva, sequência que não acontecia desde fevereiro de 1995.
No Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal termômetro para a inflação, voltou a subir em julho, mas com os dados ainda sugerindo um cenário benigno, no momento em que o Banco Central dá início ao processo de corte de juros. O IPCA subiu 0,12% em julho, contra o recuo de 0,08% em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (11).
Com isso, o índice agora acumula em 12 meses até julho alta de 3,99%, subindo ante taxa 3,16% em junho, e voltando a ficar acima do centro da meta para a inflação este ano, que é de 3,25% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.
Mesmo com essa alta, o quadro inflacionário no país vem se mostrando benigno, inclusive com alívio na alta dos preços de serviços no mês passado. Esse cenário levou o Banco Central a iniciar na semana passada um ciclo de afrouxamento da política monetária, com corte da taxa de juros Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano.
Destaques do dia
Liderando as baixas, os papéis da Locaweb (LWSA3) e do Grupo Soma (SOMA3) caíram, respectivamente, 8,08% a R$ 7,17 e 7,31% a R$ 9,25. A Locaweb, na visão de analistas do JPMorgan, reportou um resultado complexo neste segundo trimestre, que eles viram como fraco, apesar de o Ebitda ter ficado apenas um pouco abaixo do esperado.
Na ponta positiva, a Yduqs (YDUQ3) e a Sabesp (SBSP3) subiram 8,16% a R$ 24,00 e 5,64% a R$ 56,16. Os papéis da Yduqs estão em máximas desde dezembro de 2021, após a companhia reportar lucro líquido de R$ 32 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo em igual intervalo de 2022. Já a Sabesp divulgou a alta de 76,1% no lucro do segundo trimestre, para R$ 743,7 milhões.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 0.11% e 0,68%, pressionados por ações de tecnologia e crescimento depois que dados de preços ao produtor mais fortes do que o esperado para julho elevaram os rendimentos dos títulos. O índice Dow Jones, no entanto, subiu 0,30%.
O índice de preços ao produtor dos EUA subiu 0,8% nos 12 meses até julho, ante um aumento de 0,2% no mês anterior, devido à alta nos custos de serviços. Embora os investidores esperem que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, não aperte as condições de crédito no restante do ano, as apostas de manutenção dos juros em setembro caíram para 88,5%, de 90% antes dos dados.
Na Europa, os índices acionários caíram com as preocupações de que as taxas de juros globais podem permanecer elevadas por mais tempo que o esperado. Porém, os papéis do UBS saltaram depois que o banco suíço encerrou uma garantia estatal concedida para sua aquisição do Credit Suisse.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.