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Cenários
O indicador mais importante do último dia útil da semana é a inflação “oficial”, medida pelo IPCA. A perspectiva dos economistas é de que, passado o período de baixa provocado pela intervenção nos preços dos combustíveis, o IPCA comece a subir.
O quanto será essa alta é a principal incógnita macroeconômica do mercado. Na edição mais recente do Relatório Focus, publicada pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (7), a mediana das projeções era de 4,84%, acima do teto da meta que, com a tolerância, é de 4,75% (3,25% mais 1,5 ponto percentual de tolerância para cima ou para baixo).
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Perspectivas
As declarações mais recentes de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC) foram no sentido de um afrouxamento mais rápido da política monetária. Apesar de a edição mais recente da Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) indicar cortes de até 0,50 ponto percentual na próxima reunião, agendada para setembro, um IPCA abaixo das expectativas pode aumentar o espaço para um corte de juros mais agressivo.
Indicadores
- Brasil
IPCA (jul)
Esperado: +0,07%
Anterior: -0,08%
IPCA (12m)
Esperado: 3,93%
Anterior: 3,16%
IBC-Br (Jun)
Esperado: +0,60%
Anterior: -2,00%
- Estados Unidos
Inflação no atacado (jul)
Esperado: 0,2%
Anterior: 0,1%
Inflação no atacado (12m)
Esperado: 0,7%
Anterior: 0,1%