Nesta sexta-feira (8), o Ibovespa caiu 0,69% e fechou a 115.189,67 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 14,28 bilhões. O volume de negociações foi reduzido na volta do feriado da quinta-feira (7). Na semana, o Ibovespa caiu 2,36%.
Os mercados acionários globais ficaram sob pressão nesta semana. Por um lado, dados econômicos positivos nos Estados Unidos aumentaram as expectativas de que a taxa de juros americana permaneça no patamar atual durante mais tempo. Além disso, números fracos da atividade econômica da Europa e da China levantaram preocupações sobre a saúde da economia mundial.
Segundo André Fernandes, da A7 Capital, o Ibovespa reflete o pregão do exterior na quinta-feira (7). “As bolsas mundiais caíram devido a uma fraca retomada da economia chinesa mesmo após estímulos, além do temor de uma nova alta de juros nos Estados Unidos na reunião de novembro. As apostas entre manutenção e elevação de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros americana estão divididas. Nesse contexto, o mercado entrou em modo de aversão a riscos”.
Destaques do dia
Entre os maiores pesos da ponta negativa, as ações da Vale (VALE3) caíram 2,29% a R$ 66,44, em dia de declínio dos futuros do minério de ferro na Ásia, depois que o planejador estatal da China afirmou que deve intensificar a supervisão regulatória do mercado. O contrato mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian da China encerrou as negociações do dia com queda de 2,1%, a 827,50 iuans (US$ 112,61) por tonelada.
Liderando as altas, a Petz (PETZ3) e a Yduqs (YDUQ3) subiram, respectivamente, 4,23% a R$ 5,67 e 1,87% a R$ 20,71. Fernandes diz: “No caso de Petz, acredito que é um movimento técnico de realização de lucros, pois é uma ação que tem agentes com posições short no ativo e agora passaram a reduzir suas posições recomprando as ações. E a Yduqs ainda está refletindo a notícia de um possível ‘refis’ do FIES por parte do governo, que acabou refletindo positivamente nas ações de educação”.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street fecharam próximos à estabilidade antes de uma nova leitura da inflação na próxima semana que fornecerá mais pistas sobre a trajetória da política monetária no país. O S&P 500 e o Nasdaq cairam mais de 1% esta semana, já que dados de atividade de serviços mais fortes do que o esperado e uma queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego alimentaram preocupações de que o Federal Reserve, banco central norte americano, poderia manter as taxas de juros mais altas por mais tempo.
Na Europa, os índices acionários registraram perdas semanais, apesar de terem subido mais cedo, com investidores preocupados com a deterioração das perspectivas para a economia da região e com a trajetória da taxa de juros dos EUA, enquanto o foco muda para a ação do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana. A LVMH, nome de forte peso no setor de luxo, avançou 2,2%, sua primeira alta em oito sessões, o que impulsionou o setor de bens pessoais e domésticos, para um avanço de 1,1%.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.